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Cartaxo: Sucateiro ficou em prisão preventiva
Foram quatro anos de agressões, maus tratos, insultos vários. Quatro anos de terror vividos no Cartaxo por uma mãe e duas filhas, hoje com 10 e 14 anos, que só terminaram em Novembro passado quando a mulher decidiu sair de casa e levar as meninas para longe do agressor.
Um mês distante do homem que as atormentava foi suficiente para a mulher perceber que a tragédia era maior: a filha mais velha era violada desde os 10 anos; a mais nova, há um ano, já tinha passado pela experiência das tentativas de aproximação do padrasto. Este não a violou, mas muitas vezes foram feitos contactos e carícias para satisfazer os seus impulsos sexuais. O medo que ela e a irmã tinham do homem, que tanto lhes batia, era suficiente para garantir o silêncio.
Ontem, o sucateiro, de 43 anos e sem cadastro, foi levado ao tribunal de instrução criminal para ser ouvido. O juiz aplicou-lhe a medida de coacção mais grave: prisão preventiva.
As meninas, essas, estão a ser acompanhadas por psicólogos. A Comissão de Protecção de Menores tinha o caso sinalizado desde Novembro - altura em que a família pediu abrigo a outros familiares - mas ainda não sabia dos abusos. Foi a mãe que percebeu, através de conversas, que algo de grave se passara e foi ela quem se dirigiu à Polícia Judiciária de Lisboa para pedir ajuda.
As meninas revelaram o horror. A mais velha contou que foi vítima de abusos em vários locais. Em casa, no carro, nos anexos onde guardavam os animais. Foi violada e agredida e nunca contou porque temia represálias. Contra si, a irmã e a mãe.
Refira-se, ainda, que os abusos começaram quando o agressor foi viver com a família. A mulher já apresentou queixa, e o caso de violência doméstica corre em separado.
Fonte: Correio da Manhã
Foram quatro anos de agressões, maus tratos, insultos vários. Quatro anos de terror vividos no Cartaxo por uma mãe e duas filhas, hoje com 10 e 14 anos, que só terminaram em Novembro passado quando a mulher decidiu sair de casa e levar as meninas para longe do agressor.
Um mês distante do homem que as atormentava foi suficiente para a mulher perceber que a tragédia era maior: a filha mais velha era violada desde os 10 anos; a mais nova, há um ano, já tinha passado pela experiência das tentativas de aproximação do padrasto. Este não a violou, mas muitas vezes foram feitos contactos e carícias para satisfazer os seus impulsos sexuais. O medo que ela e a irmã tinham do homem, que tanto lhes batia, era suficiente para garantir o silêncio.
Ontem, o sucateiro, de 43 anos e sem cadastro, foi levado ao tribunal de instrução criminal para ser ouvido. O juiz aplicou-lhe a medida de coacção mais grave: prisão preventiva.
As meninas, essas, estão a ser acompanhadas por psicólogos. A Comissão de Protecção de Menores tinha o caso sinalizado desde Novembro - altura em que a família pediu abrigo a outros familiares - mas ainda não sabia dos abusos. Foi a mãe que percebeu, através de conversas, que algo de grave se passara e foi ela quem se dirigiu à Polícia Judiciária de Lisboa para pedir ajuda.
As meninas revelaram o horror. A mais velha contou que foi vítima de abusos em vários locais. Em casa, no carro, nos anexos onde guardavam os animais. Foi violada e agredida e nunca contou porque temia represálias. Contra si, a irmã e a mãe.
Refira-se, ainda, que os abusos começaram quando o agressor foi viver com a família. A mulher já apresentou queixa, e o caso de violência doméstica corre em separado.
Fonte: Correio da Manhã