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Espanha – Real vence mas não convence em Maiorca (2-1)

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Set 29, 2006
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O Real Madrid venceu esta noite o Maiorca, por 2-1, mas deixou em campo uma imagem tão pálida como as suas camisolas, e só mesmo uma ponta final muito forte dos merengues impediu males maiores para a equipa de José Mourinho.

Muito se dirá sobre a exibição blanca na primeira parte (sobretudo que o encontro com Barça já estaria na mente dos jogadores), mas o certo é que a primeira parte foi muito pouco conseguida pelos líderes da Liga Espanhola.

Foram várias as bolas perdidas no meio campo e na defesa, por falta de atenção e displicência, e só a falta de pontaria dos avançados da casa impediu o marcador de se mexer mais cedo. Aos 38 minutos, no entanto, Hemed (que já tinha falhado várias vezes na cara de Casillas) não desperdiçou: na sequência de um canto, face à fraca oposição de Arbeloa, cabeceou para o fundo das redes de Casillas, que nada podia fazer.

Na segunda-parte, no entanto, tudo mudou. Mourinho mexeu – e não foi pouco – na equipa, e com o passar do tempo e a desvantagem a manter-se, o Real chegou a jogar com dois defesas, Sérgio Ramos e Pepe (Coentrão era o terceiro elemento da defesa mas funcionava mais como ala do que outra coisa), tirando médio e defesas para meter avançados, num assador onde carne era coisa que não faltava.

Xabi Alonso ainda garantia equilíbrios, mas depois disso os madrilenos tinham Ronaldo, Callejón, Kiguaín, Benzema, Kaká (que entrou e revolucionou o jogo merengue, dando muito mais criatividade e dinâmica ao meio-campo) e Ozil apenas preocupados em atacar, estratégia que surtiu efeito aos 74 minutos: Ozil criou espaços na defesa visitante, com uma bela movimentação na diagonal, aproveitada por Higuaín (outra substituição acertada de Mourinho) que com um toque subtil fez um chapéu a Aouate.

Até ao final o ritmo seria frenético, com Cristiano Ronaldo a atirar uma bola à barra e Sérgio Ramos a marcar um golo que foi anulado por fora de jogo e, a cinco minutos do final, numa altura em que já todos acreditavam no empate, surgiu o salvador na noite: Callejón. Brnzema e Higuaín não conseguiram colocar a bola no fundo da baliza mas os seus remates atabalhoados foram o suficiente para baralhar e desposicionar o guarda-redes do Maiorca, e na recarga, vindo de trás, Callejón atitou para a baliza deserta, para gáudio dos adeptos blancos.

O Real venceu, é certo, mas não convenceu, com uma reta final que não apaga 60 minutos de pouco futebol. Frente ao Barça, os erros serão mais difíceis de remediar...


" A BOLA"
 
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