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Venda de discos: maior quebra do mundo acontece em Portugal

crakyman

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Em entrevista ao jornal i, Eduardo Simões, Presidente da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) comenta números de 2011.
No primeiro semestre de 2011, a venda de música em Portugal caiu 38% face ao período homólogo de 2010, revelou ontem a Agência Lusa.

Estes números correspondem, de acordo com o Presidente da Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), Eduardo Simões, " à maior quebra de mercado do mundo ".

Eduardo Simões baseia a sua afirmação, em declarações ao jornal i , nas estatísticas da Federação Internacional da Indústria Fonográfica.

Em Portugal, e no primeiro semestre de 2011, as vendas de CDs caíram 15%, as de vinis 40% e as de DVDs musicais 26,2%.

Ouvidos pelo jornal i, Eduardo Simões e João Teixeira, diretor geral da EMI em Portugal, apontam o dedo à pirataria. "Nos Estados Unidos, os tribunais responderam rápido à pirataria, o mercado foi evoluindo para a legalidade e também para o digital", diz o Presidente da AFP.

" As autoridades não fazem absolutamente nada para combater a situação", diz por seu turno João Teixeira, acrescentando: "A lei dos anos 80 pune os que venderem discos nas feiras, passa por tribunais, que se sabe como funcionam, e leva à prisão por três anos uma pessoa que esteja a fazer cópias em casa".

Já Tozé Brito, da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), diz que é preciso "legislar, regularizar" e lembra que também sites como o YouTube contribuem para a queda da venda de música.

" Daqui a dez, 15 anos, não haverá pessoas a viver da música enquanto profissão ", afirma Tozé Brito ao jornal i. "Vai haver cada vez mais gente a fazer música em casa, de forma rudimentar, sem alguém que a distribua, que faça o marketing. Não se vai poder viver a música como eu a vivi".

Ainda segundo a Agência Lusa, não são conhecidos, por enquanto, os números referentes ao segundo semestre de 2011, considerado mais importante por abranger as vendas do Natal.

No que toca a CDs, venderam-se entre julho e setembro de 2011 984.016 exemplares, contra um milhão em 2010.

A Associação Fonográfica Portuguesa representa atualmente 12 editoras discográficas.



bz
 
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