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Radares da CRIL sem certificação

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Radares da CRIL sem certificação

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Os radares instalados no troço da CRIL, entre Benfica e a Pontinha, estão a funcionar desde o início do ano sem a devida certificação do Instituto Português da Qualidade (IPQ) – o que significa que qualquer infracção detectada nas últimas semanas pelos aparelhos pode ser impugnada e anulada.

Fonte oficial do IPQ adiantou ao SOL que só nos últimos dias é que a Estradas de Portugal (EP), entidade proprietária dos aparelhos, pediu a verificação do sistema, que começou a funcionar em Abril do ano passado.

Os 16 radares vão agora ser retirados e entregues ao IPQ para serem novamente examinados.

«Está previsto realizar os ensaios em laboratório e em estrada no decorrer das próximas duas semanas», confirmou a mesma fonte do Instituto.

De acordo com a lei, os radares fixos têm de ser submetidos todos os anos a verificação metrológica naquele organismo, que é válida até 31 de Dezembro do ano seguinte ao da sua realização.

Ora, os equipamentos foram inspeccionados uma única vez em Dezembro de 2010, antes da sua instalação, não tendo sido garantida nova aferição.

Ao SOL, a EP disse apenas que os aparelhos «estão devidamente homologados pelo IPQ e aprovados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária para efeitos de fiscalização do trânsito».

E que «não foram registados acidentes graves, mas apenas acidentes ligeiros e pequenos incidentes».

As estatísticas oficiais mostram outra realidade. Em seis meses, entre Abril e Outubro do ano passado, já houve naquele troço da CRIL 53 acidentes (uma média de nove por mês), que provocaram dois feridos graves e 66 leves.

A verdade é que a PSP, entidade que opera o sistema e responde pela cobrança das multas, está a enfrentar algumas dificuldades no processamento dos autos de contra-ordenação.

PSP sem toner para impressoras

Durante alguns meses, por exemplo, a falta de toners impediu que os autos fossem impressos e enviados para a morada dos infractores, soube o SOL.

Embora alegando que os mesmos não são da sua responsabilidade, a PSP confirmou ao SOL estes «constrangimentos administrativos».

Desde Abril, foram detectadas naquele troço 16.500 infracções por excesso de velocidade – uma média de duas mil por mês.

No entanto, a Polícia ainda não consegue avaliar a gravidade das infracções, isto é, quantas coimas leves, graves e muito graves foram registadas.

«Esse número», acrescenta a mesma fonte oficial, «ainda não foi apurado informaticamente».


SOL

 
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