Matapitosboss
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O "rating" do Metropolitano de Lisboa foi cortado pela S&P para um nível que comporta "riscos substanciais" no que respeita à capacidade de cumprimento dos seus pagamentos. "CCC" é a notação que a empresa passa a ter, uma nota que corresponde a "lixo", mas com mais riscos do que a dívida soberana.
Esta decisão surge depois da agência de notação financeira ter decidido cortar o "rating" da dívida soberana para "BB", o que já é considerado um nível de "lixo".
Mas o do Metropolitano de Lisboa está cinco níveis abaixo do da República. O corte da empresa pública portuguesa foi efectuado no âmbito da redução da notação financeira da S&P a 25 entidades públicas de países da Zona Euro. Habitualmente depois de reduzir os “ratings” dos soberanos, as agências de notação financeira baixam também a classificação das empresas públicas desses países.
A agência de notação financeira diz que acredita que “há uma probabilidade ‘muito alta’ do Metro receber a tempo apoio extraordinário suficiente do Governo português numa eventual dificuldade financeira”, revela a S&P numa nota de análise hoje divulgada.
A redução do “rating” “reflecte a possibilidade da capacidade de Portugal em apoiar o Metro diminuir mais”, adianta a mesma fonte.
A agência decidiu assim cortar em um nível o “rating” do Metropolitano de Lisboa para “CCC+”, mantendo o “outlook” negativo, o que indica que a S&P pode voltar a cortar a notação de dívida da empresa.
A S&P adianta ainda que pode “voltar a descer o ‘rating’ do Metro se vir que o perfil de crédito de Portugal continua a enfraquecer” e se “acreditar que o Governo pode encontrar obstáculos para continuar a fornecer o Metro com fundos” para que este consiga pagar a dívida.
Do lado oposto, “podemos rever o outlook do Metro para ‘estável’ de ‘negativo’ se virmos que o perfil de crédito de Portugal melhora e que, consequentemente, o Governo aumenta a sua capacidade de fornecer o Metro com fundos para responder a todas as suas necessidade de liquidez”.
Esta é a segunda vez, este mês, que a S&P corta o “rating” da Metropolitano de Lisboa. No início deste mês, a agência tinha cortado o “rating” da empresa em dois níveis. Na altura, a administração reagiu considerando que a decisão era paradoxal face ao "aumento do apoio do Estado à empresa registado ao longo do último semestre de 2011".
A 3 de Janeiro, a administração dizia estar "confiante que os mecanismos de apoio do Estado à empresa continuarão a operar em 2012, e que o serviço da dívida histórica da empresa se encontra assegurado".
Fonte: Jornal de Negócios
Esta decisão surge depois da agência de notação financeira ter decidido cortar o "rating" da dívida soberana para "BB", o que já é considerado um nível de "lixo".
Mas o do Metropolitano de Lisboa está cinco níveis abaixo do da República. O corte da empresa pública portuguesa foi efectuado no âmbito da redução da notação financeira da S&P a 25 entidades públicas de países da Zona Euro. Habitualmente depois de reduzir os “ratings” dos soberanos, as agências de notação financeira baixam também a classificação das empresas públicas desses países.
A agência de notação financeira diz que acredita que “há uma probabilidade ‘muito alta’ do Metro receber a tempo apoio extraordinário suficiente do Governo português numa eventual dificuldade financeira”, revela a S&P numa nota de análise hoje divulgada.
A redução do “rating” “reflecte a possibilidade da capacidade de Portugal em apoiar o Metro diminuir mais”, adianta a mesma fonte.
A agência decidiu assim cortar em um nível o “rating” do Metropolitano de Lisboa para “CCC+”, mantendo o “outlook” negativo, o que indica que a S&P pode voltar a cortar a notação de dívida da empresa.
A S&P adianta ainda que pode “voltar a descer o ‘rating’ do Metro se vir que o perfil de crédito de Portugal continua a enfraquecer” e se “acreditar que o Governo pode encontrar obstáculos para continuar a fornecer o Metro com fundos” para que este consiga pagar a dívida.
Do lado oposto, “podemos rever o outlook do Metro para ‘estável’ de ‘negativo’ se virmos que o perfil de crédito de Portugal melhora e que, consequentemente, o Governo aumenta a sua capacidade de fornecer o Metro com fundos para responder a todas as suas necessidade de liquidez”.
Esta é a segunda vez, este mês, que a S&P corta o “rating” da Metropolitano de Lisboa. No início deste mês, a agência tinha cortado o “rating” da empresa em dois níveis. Na altura, a administração reagiu considerando que a decisão era paradoxal face ao "aumento do apoio do Estado à empresa registado ao longo do último semestre de 2011".
A 3 de Janeiro, a administração dizia estar "confiante que os mecanismos de apoio do Estado à empresa continuarão a operar em 2012, e que o serviço da dívida histórica da empresa se encontra assegurado".
Fonte: Jornal de Negócios