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Turistas europeus atacados na Etiópia

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Turistas europeus atacados na Etiópia


Um grupo de indivíduos armados atacou na árida região norte da Etiópia um grupo de turistas europeus.

Cinco foram mortos, dois ficaram feridos e outros dois turistas foram raptados, bem como dois cidadãos etíopes.

De acordo com Bereket Simon, ministro etíope das Comunicações, os suspeitos são «treinados e armados pelo Governo da Eritreia».

A Eritreia já negou qualquer envolvimento no sucedido.

O embaixador do país na União Africana, Girma Asmerom, diz que a acusação etíope é ‘uma mentira absoluta» e que o assunto apenas diz respeito ao país vizinho.

No grupo de turistas seguiam cidadãos austríacos, belgas, alemães, húngaros e italianos.

Dois alemães, dois húngaros e um austríaco foram mortos, disse um porta-voz do primeiro-ministro da Hungria citando um relatório da Interpol.

Dois belgas ficaram gravemente feridos, dois alemães foram raptados e dois italianos escaparam ilesos.

O número de europeus envolvidos tem sofrido alterações, divergindo de fonte para fonte.

Os turistas visitavam a região vulcânica de Afar, que fica abaixo do nível médio do mar e é conhecida pelo intenso calor e pelas planícies salgadas.

Apesar de ainda não ser oficial, tudo indica que a viagem tenha sido organizada pela Addis Ababa-based Green Land Tours and Travel, que proporciona expedições de 15 dias à região.

Etiópia e Eritreia estiveram em guerra entre 1998 e 2000, disputando fronteiras.

Foram mortas cerca de 80 mil pessoas.

Os incidentes com turistas têm-se repetido nos últimos anos, e em 2011 as hostes diplomáticas voltaram a exaltar-se, quando um relatório das Nações Unidas acusava a Eritreia de estar por detrás de uma conspiração para sabotar uma cimeira da União Africana na Etiópia.


AP/SOL
 
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