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Há farmácias a vender medicamentos com preço diferente do indicado nas embalagens
A Associação Nacional de Farmácias (ANF) denunciou hoje que as farmácias estão a vender medicamentos a um preço diferente daquele que está marcado na embalagem, por imposição do Infarmed, o que está a gerar «grande confusão» entre os utentes.
Numa audição da comissão parlamentar de saúde sobre a situação de falência das farmácias, o presidente da ANF afirmou que o preço dos medicamentos em vigor não é o que está marcado na embalagem, mas sim o administrativamente aprovado, que é inferior.
Segundo João Cordeiro, a Assembleia da Republica aprovou a redução em seis por cento do preço dos medicamentos e «o Infarmed decidiu que o preço na embalagem é o máximo administrativamente aprovado, que não tem em linha de conta a redução de 6 por cento decidida pelo Governo».
O presidente considera «inacreditável e inaceitável» que o preço marcado não seja o que as pessoas têm que pagar e seja mais caro do que o real valor do medicamento.
Para o responsável, esta situação deveria ter sido resolvida de uma forma «muito simples» que era a alteração do preço nas embalagens, entendimento que o Infarmed não teve.
No final de 2010, o Governo aprovou a redução do preço dos medicamentos em 6%, mas essa alteração nunca chegou a ser efectivada no valor marcado nas embalagens, porque na mesma altura foi decidida a eliminação da indicação dos preços de venda ao público.
Entretanto, em Março de 2011, foi aprovada a decisão de voltar a indicar o preço dos medicamentos nas embalagens, o que já acontece desde Dezembro do ano passado, sem que os valores tenham sido actualizados.
Lusa/SOL
A Associação Nacional de Farmácias (ANF) denunciou hoje que as farmácias estão a vender medicamentos a um preço diferente daquele que está marcado na embalagem, por imposição do Infarmed, o que está a gerar «grande confusão» entre os utentes.
Numa audição da comissão parlamentar de saúde sobre a situação de falência das farmácias, o presidente da ANF afirmou que o preço dos medicamentos em vigor não é o que está marcado na embalagem, mas sim o administrativamente aprovado, que é inferior.
Segundo João Cordeiro, a Assembleia da Republica aprovou a redução em seis por cento do preço dos medicamentos e «o Infarmed decidiu que o preço na embalagem é o máximo administrativamente aprovado, que não tem em linha de conta a redução de 6 por cento decidida pelo Governo».
O presidente considera «inacreditável e inaceitável» que o preço marcado não seja o que as pessoas têm que pagar e seja mais caro do que o real valor do medicamento.
Para o responsável, esta situação deveria ter sido resolvida de uma forma «muito simples» que era a alteração do preço nas embalagens, entendimento que o Infarmed não teve.
No final de 2010, o Governo aprovou a redução do preço dos medicamentos em 6%, mas essa alteração nunca chegou a ser efectivada no valor marcado nas embalagens, porque na mesma altura foi decidida a eliminação da indicação dos preços de venda ao público.
Entretanto, em Março de 2011, foi aprovada a decisão de voltar a indicar o preço dos medicamentos nas embalagens, o que já acontece desde Dezembro do ano passado, sem que os valores tenham sido actualizados.
Lusa/SOL