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PS acusa Governo de querer 'destruir' programa Novas Oportunidades
O PS acusou hoje o Governo PSD/CDS-PP de não pretender fazer qualquer auditoria externa ao Programa Novas Oportunidades mas apenas «destruir» esta iniciativa e de estar a seguir um plano «metódico» de desmantelamento.
«Ao que se tem assistido é, dramaticamente, à destruição dos alicerces da formação profissional que se faz no país e a uma absoluta secundarização da qualificação das pessoas», afirmou o deputado socialista Miguel Freitas, numa declaração política no Parlamento.
O parlamentar do PS, e também as bancadas do PCP e do BE, criticaram o Governo pelas opções que tem tomado no domínio da formação profissional e particularmente no Programa Novas Oportunidades.
«O primeiro-ministro tinha um compromisso: Mandar fazer uma auditoria externa para promover uma reformulação deste programa.
Esse compromisso foi reescrito no Acordo de Concertação Social, mas é mais uma das muitas alíneas deste acordo que não é para cumprir, a verdadeira intenção do Governo, repito, é destruir o Programa Novas Oportunidades», disse Miguel Freitas.
O deputado do PS referiu decisões como a de «encerrar os Centros Novas Oportunidades das Escolas de Hotelaria e Turismo do Algarve, de Lisboa e de Coimbra» para afirmar que o executivo de coligação «tem sido metódico na sua pretensão»:
«Retirou verbas do programa, atrasou concursos e dá sinais da sua intenção ao encerrar ou suspender actividades de certificação e formação nas instituições públicas».
«O Governo tem mostrado estar empenhado em aproveitar a geração mais qualificada de sempre ao serviço de Portugal para competir com os países mais desenvolvidos?
Não! O Governo passa a ideia de que jovens devem sair da sua zona de conforto e abandonarem o país, o futuro que lhes reserva é a emigração», disse ainda.
Também a deputada do BE Ana Drago anteviu «um deserto na formação e certificação de adultos» com a linha seguida pelo Governo.
«Disseram-nos que ia ser feita uma avaliação das Novas Oportunidades, nós somos absolutamente favoráveis a essa avaliação, mas nada se sabe.
Agora, sem avaliação nenhuma, são tomadas medidas sucessivas que estão a desmantelar a oferta neste domínio», afirmou.
Já o deputado do PCP Miguel Tiago acusou o Governo de revelar um «desprezo acentuado pelo Programa Novas Oportunidades».
Do lado dos partidos que suportam o Governo, a deputada do PSD Mercês Borges salientou que o Governo «enorme preocupação com a qualificação dos portugueses» e que esta componente «vem profundamente expressa» no novo acordo assinado na Concertação Social.
A deputada social-democrata criticou ainda o PS por falar em despedimentos no Programa Novas Oportunidades, alegando que o que se verificou foi a «caducidade» a 28 de Dezembro de contratos assinados pelo Governo socialista.
«Não há despedimento, há caducidade do contrato de trabalho», vincou.
Lusa/SOL
O PS acusou hoje o Governo PSD/CDS-PP de não pretender fazer qualquer auditoria externa ao Programa Novas Oportunidades mas apenas «destruir» esta iniciativa e de estar a seguir um plano «metódico» de desmantelamento.
«Ao que se tem assistido é, dramaticamente, à destruição dos alicerces da formação profissional que se faz no país e a uma absoluta secundarização da qualificação das pessoas», afirmou o deputado socialista Miguel Freitas, numa declaração política no Parlamento.
O parlamentar do PS, e também as bancadas do PCP e do BE, criticaram o Governo pelas opções que tem tomado no domínio da formação profissional e particularmente no Programa Novas Oportunidades.
«O primeiro-ministro tinha um compromisso: Mandar fazer uma auditoria externa para promover uma reformulação deste programa.
Esse compromisso foi reescrito no Acordo de Concertação Social, mas é mais uma das muitas alíneas deste acordo que não é para cumprir, a verdadeira intenção do Governo, repito, é destruir o Programa Novas Oportunidades», disse Miguel Freitas.
O deputado do PS referiu decisões como a de «encerrar os Centros Novas Oportunidades das Escolas de Hotelaria e Turismo do Algarve, de Lisboa e de Coimbra» para afirmar que o executivo de coligação «tem sido metódico na sua pretensão»:
«Retirou verbas do programa, atrasou concursos e dá sinais da sua intenção ao encerrar ou suspender actividades de certificação e formação nas instituições públicas».
«O Governo tem mostrado estar empenhado em aproveitar a geração mais qualificada de sempre ao serviço de Portugal para competir com os países mais desenvolvidos?
Não! O Governo passa a ideia de que jovens devem sair da sua zona de conforto e abandonarem o país, o futuro que lhes reserva é a emigração», disse ainda.
Também a deputada do BE Ana Drago anteviu «um deserto na formação e certificação de adultos» com a linha seguida pelo Governo.
«Disseram-nos que ia ser feita uma avaliação das Novas Oportunidades, nós somos absolutamente favoráveis a essa avaliação, mas nada se sabe.
Agora, sem avaliação nenhuma, são tomadas medidas sucessivas que estão a desmantelar a oferta neste domínio», afirmou.
Já o deputado do PCP Miguel Tiago acusou o Governo de revelar um «desprezo acentuado pelo Programa Novas Oportunidades».
Do lado dos partidos que suportam o Governo, a deputada do PSD Mercês Borges salientou que o Governo «enorme preocupação com a qualificação dos portugueses» e que esta componente «vem profundamente expressa» no novo acordo assinado na Concertação Social.
A deputada social-democrata criticou ainda o PS por falar em despedimentos no Programa Novas Oportunidades, alegando que o que se verificou foi a «caducidade» a 28 de Dezembro de contratos assinados pelo Governo socialista.
«Não há despedimento, há caducidade do contrato de trabalho», vincou.
Lusa/SOL