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A ESOP (Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas) considera que o Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de Custos nas Tecnologias de Informação e Comunicação, apresentado pelo governo, é ambicioso e vai na direcção certa.Segundo a ESOP há neste plano algumas medidas que devem ser destacadas como as que dizem respeito à arquitectura, normas e guidelines para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC); à interoperabilidade na Administração Pública; à adopção de Software Aberto nos Sistemas de Informação do Estado; à catalogação, partilha e uniformização de software do Estado, e à racionalização e à orientação estratégica como principio
A ESOP refere em comunicado que reconhece que a racionalização é inquestionável, mas que isso não deve significar que «o fim do investimento em TIC. O ponto-chave é a distinção entre custo e investimento e passa pelo efeito económico dos diferentes tipos de despesa. Significa isto, que obter descontos em renovações de licenças do fornecedor ‘habitual’, em que a maior parte da despesa corresponde a importações, é economicamente diferente de dar oportunidades a empresas nacionais».
A associação adianta ainda que «a adopção de sofware Open Source, se bem planeada e executada com dedicação e competência, pode contribuir para uma importante redução na despesa e ser simultaneamente um estímulo forte às empresas nacionais que fornecem serviços sobre este tipo de tecnologia. E se até agora a sua adopção não ocorreu ao ritmo que seria natural, tal está relacionado, entre outras razões, com problemas graves nos procedimentos de aquisição que até agora se têm verificado e em geral com uma política de aquisições que tem ignorado completamente a interoperabilidade».
Sobre este ponto a ESOP esclarece que «esse tipo de situações é incompatível com o Plano Estratégico que está traçado. Se estas se mantiverem o plano falhou. Se o plano for implementado estas terão desaparecido».
SOL