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Administração da RTP demarca-se de fim de crónica de Pedro Rosa Mendes

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Administração da RTP demarca-se de fim de crónica de Pedro Rosa Mendes


Pedro Rosa Mendes garante que foi dispensado da RDP por a administração não ter gostado das críticas que fez a Angola.

Mas a administração assegura que não teve qualquer intervenção na decisão de terminar a crónica do escritor e jornalista.

«A administração nem sequer tinha conhecimento do fim do contrato com o colunista Pedro Rosa Mendes», assegurou ao SOL fonte oficial da RTP.

A mesma fonte lembra que a administração liderada por Guilherme Costa «tem provas dadas, ao longo dos últimos anos, de não interferência na área editorial», demarcando-se assim das acusações feitas pelo cronista Pedro Rosa Mendes.

Também Luís Marinho, director-geral da RTP, assegura que o fim do espaço de opinião não teve qualquer relação com o conteúdo da crónica.

«A decisão de terminar com a série já estava tomada há algum tempo, antes do referido programa ter sido emitido. Os contratos dos colaboradores terminam dia 31 de Janeiro», comentou ao SOL.

De resto, Marinho recorda que se trata de uma série diária (segunda a sexta) com o título Este Tempo e frisa que «foi decidido terminar com a série, e não apenas com o programa da autoria do Pedro Rosa Mendes».

Na decisão, garante o director-geral, não houve qualquer intervenção da administração: «A administração da empresa nunca me abordou sobre este assunto, muito menos manifestando qualquer desagrado pela crónica referida».

Em declarações ao Público, o escritor e jornalista afirmou que foram as críticas feitas a Angola que ditaram o fim da crónica que mantinha na RDP.

«Foi-me dito que a próxima seria a última porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola», disse ao jornal diário, afirmando-se alvo de um «acto de censura pura e dura».

Rosa Mendes não revela quem foi o responsável da Informação da RDP que fez o telefonema, mas não tem dúvidas sobre o fim do seu contrato com a estação de rádio pública ter sido ditado pela forma como comentou o especial de informação feito pela RTP1 em Angola, em parceria com a TPA, que foi para o ar no dia 16 de Janeiro, segunda-feira.

«O serviço público de televisão tem estômago para muito, alguns dirão que tem estômago para tudo, mas o reencontro a que assistimos desta vez foi um dos mais nauseantes e grosseiros exercícios de propaganda e mistificação a que alguma vez assisti», dizia Pedro Rosa Mendes na sua crítica.

Não foi o único a atacar o programa, que contou com fortes críticas também de Pacheco Pereira, na sua crónica na revista Sábado, onde acusou o ministro Miguel Relvas de ter usado a RTP para mostrar em Angola o poder que tem.


SOL
 
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