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WSJ fala em receios de que Portugal precise de novo resgate
Investidores e políticos temem que Portugal possa precisar de um novo resgate internacional, escreve o diário financeiro norte-americano Wall Street Journal num artigo publicado hoje.
O artigo cita um relatório do Instituto de Finanças Internacional, segundo o qual a viabilidade de Portugal regressar aos mercados financeiros no próximo ano é «problemática».
«Com as taxas de juro sobre as obrigações do Tesouro português ainda acima dos 12 por cento, apesar de descidas recentes, parece improvável que se concretize [o regresso aos mercados], mesmo que as metas orçamentais sejam cumpridas», cita o Journal.
O artigo, escrito pela correspondente em Lisboa do Journal, cita também o ex-ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos:
«O drama disto tudo é que podemos fazer o nosso trabalho exactamente como nos foi pedido e, se a Europa não tiver uma resposta adequada, poderá ter sido tudo em vão».
O Journal falou igualmente com Michael Derks, director de uma corretora de investimentos, a FxPro, para quem «os detentores de obrigações estarão cientes de que as perspectivas de Portugal pagar integralmente as suas dívidas são muito reduzidas».
O Governo português tem rejeitado a possibilidade de o país necessitar de um novo pacote de ajuda financeira internacional.
Lusa/SOL
Investidores e políticos temem que Portugal possa precisar de um novo resgate internacional, escreve o diário financeiro norte-americano Wall Street Journal num artigo publicado hoje.
O artigo cita um relatório do Instituto de Finanças Internacional, segundo o qual a viabilidade de Portugal regressar aos mercados financeiros no próximo ano é «problemática».
«Com as taxas de juro sobre as obrigações do Tesouro português ainda acima dos 12 por cento, apesar de descidas recentes, parece improvável que se concretize [o regresso aos mercados], mesmo que as metas orçamentais sejam cumpridas», cita o Journal.
O artigo, escrito pela correspondente em Lisboa do Journal, cita também o ex-ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos:
«O drama disto tudo é que podemos fazer o nosso trabalho exactamente como nos foi pedido e, se a Europa não tiver uma resposta adequada, poderá ter sido tudo em vão».
O Journal falou igualmente com Michael Derks, director de uma corretora de investimentos, a FxPro, para quem «os detentores de obrigações estarão cientes de que as perspectivas de Portugal pagar integralmente as suas dívidas são muito reduzidas».
O Governo português tem rejeitado a possibilidade de o país necessitar de um novo pacote de ajuda financeira internacional.
Lusa/SOL