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Austrália também alinha no embargo ao petróleo iraniano
O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano garantiu hoje em Londres que a Austrália também vai participar no embargo às importações de petróleo iraniano, um dia depois de uma decisão semelhante da União Europeia (UE).
«Na Austrália vamos adorar a mesma acção, numa acção paralela à decisão tomada em Bruxelas, na segunda-feira», disse Kevin Rudd no final de uma reunião com o chefe da diplomacia britânica, William Hague.
«Não nos limitamos a aprovar a acção tomada em Bruxelas, pela Europa. Nós, é claro, vamos fazer o mesmo na Austrália.
E a razão é muito clara – é preciso dar uma mensagem ao povo iraniano, às elites políticas do Irão, bem como ao governo iraniano, de que o seu comportamento é inaceitável, de forma global», acrescentou.
Na segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE decidiram aplicar um embargo às exportações petrolíferas iranianas, parte de um pacote de novas sanções ao Irão, que visam bloquear o acesso de Teerão ao financiamento do programa nuclear, que o Ocidente considera ter objectivos militares.
O Irão continua a negar que o programa nuclear tenha objectivos militares.
Face à recusa das autoridades iranianas em retomar as negociações sobre o programa nuclear, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE endureceram a lista de sanções, visando também o banco central.
Entre Janeiro e Outubro do ano passado, o Irão exportou cerca de 600 mil barris por dia para a UE, sobretudo para Itália, Espanha e Grécia.
Os 27 decidiram também proibir a maioria das transacções europeias com o banco central iraniano.
Os Estados Unidos reforçaram as sanções contra o banco iraniano Tejarat, uma das poucas instituições financeiras do país que ainda tem acesso ao sistema financeiro internacional.
Lusa/SOL
O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano garantiu hoje em Londres que a Austrália também vai participar no embargo às importações de petróleo iraniano, um dia depois de uma decisão semelhante da União Europeia (UE).
«Na Austrália vamos adorar a mesma acção, numa acção paralela à decisão tomada em Bruxelas, na segunda-feira», disse Kevin Rudd no final de uma reunião com o chefe da diplomacia britânica, William Hague.
«Não nos limitamos a aprovar a acção tomada em Bruxelas, pela Europa. Nós, é claro, vamos fazer o mesmo na Austrália.
E a razão é muito clara – é preciso dar uma mensagem ao povo iraniano, às elites políticas do Irão, bem como ao governo iraniano, de que o seu comportamento é inaceitável, de forma global», acrescentou.
Na segunda-feira, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE decidiram aplicar um embargo às exportações petrolíferas iranianas, parte de um pacote de novas sanções ao Irão, que visam bloquear o acesso de Teerão ao financiamento do programa nuclear, que o Ocidente considera ter objectivos militares.
O Irão continua a negar que o programa nuclear tenha objectivos militares.
Face à recusa das autoridades iranianas em retomar as negociações sobre o programa nuclear, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE endureceram a lista de sanções, visando também o banco central.
Entre Janeiro e Outubro do ano passado, o Irão exportou cerca de 600 mil barris por dia para a UE, sobretudo para Itália, Espanha e Grécia.
Os 27 decidiram também proibir a maioria das transacções europeias com o banco central iraniano.
Os Estados Unidos reforçaram as sanções contra o banco iraniano Tejarat, uma das poucas instituições financeiras do país que ainda tem acesso ao sistema financeiro internacional.
Lusa/SOL