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Silva Pereira diz que Governo estimou mal desvio ou fez manipulação política
O socialista Pedro Silva Pereira atacou hoje o Governo com o desvio orçamental, colocando em causa se houve um erro nos cálculos ou manipulação da parte do Executivo, e garantindo que o corte no subsídio de natal era desnecessário.
«O Governo ou estimou mal aquilo a que chamou o desvio nas contas públicas no ano de 2011, ou então realizou apenas uma operação de manipulação política», afirmou o ex-ministro da Presidência e agora deputado socialista durante a audição do secretário de Estado do Orçamento, Luís Morais Sarmento, na comissão parlamentar de orçamento e finanças.
O agora deputado, tal como os seus colegas de grupo parlamentar durante a comissão, voltou a colocar em causa a existência de qualquer desvio nas contas públicas socorrendo-se dos números do INE relativos à contas nacionais até ao terceiro trimestre do ano.
Pedro Silva Pereira apontou que face ao desvio de 3.400 milhões de euros estimado pelo Governo face ao objectivo da 'troika', que seria necessário um défice de 4.833 milhões de euros no quatro trimestre do ano, o equivalente ao triplo do registado no terceiro trimestre.
«O Governo espera no quarto trimestre um défice de 4.833 milhões de euros em contabilidade nacional, descontadas as receitas extraordinárias, porque só esse défice é consistente com a teoria do desvio», afirmou, acrescentando que o PS já sabia «que o imposto extraordinário do décimo terceiro mês seria desnecessário para alcançar esse objectivo».
O deputado social-democrata Miguel Frasquilho respondeu ao antigo governante, lembrando que nos trimestres finais dos últimos dois anos - com governação socialista - o défice orçamental em contabilidade nacional até foi bastante superior ao que é apontado como necessário para validar a «teoria do desvio», segundo Pedro Silva Pereira, superior a cinco e a seis mil milhões de euros, em 2009 e 2010.
«Não havia outra maneira, como bem sabe», de atingir o défice se não com medidas como o corte no subsídio de natal de 2011, disse o deputado Miguel Frasquilho.
Lusa/SOL
O socialista Pedro Silva Pereira atacou hoje o Governo com o desvio orçamental, colocando em causa se houve um erro nos cálculos ou manipulação da parte do Executivo, e garantindo que o corte no subsídio de natal era desnecessário.
«O Governo ou estimou mal aquilo a que chamou o desvio nas contas públicas no ano de 2011, ou então realizou apenas uma operação de manipulação política», afirmou o ex-ministro da Presidência e agora deputado socialista durante a audição do secretário de Estado do Orçamento, Luís Morais Sarmento, na comissão parlamentar de orçamento e finanças.
O agora deputado, tal como os seus colegas de grupo parlamentar durante a comissão, voltou a colocar em causa a existência de qualquer desvio nas contas públicas socorrendo-se dos números do INE relativos à contas nacionais até ao terceiro trimestre do ano.
Pedro Silva Pereira apontou que face ao desvio de 3.400 milhões de euros estimado pelo Governo face ao objectivo da 'troika', que seria necessário um défice de 4.833 milhões de euros no quatro trimestre do ano, o equivalente ao triplo do registado no terceiro trimestre.
«O Governo espera no quarto trimestre um défice de 4.833 milhões de euros em contabilidade nacional, descontadas as receitas extraordinárias, porque só esse défice é consistente com a teoria do desvio», afirmou, acrescentando que o PS já sabia «que o imposto extraordinário do décimo terceiro mês seria desnecessário para alcançar esse objectivo».
O deputado social-democrata Miguel Frasquilho respondeu ao antigo governante, lembrando que nos trimestres finais dos últimos dois anos - com governação socialista - o défice orçamental em contabilidade nacional até foi bastante superior ao que é apontado como necessário para validar a «teoria do desvio», segundo Pedro Silva Pereira, superior a cinco e a seis mil milhões de euros, em 2009 e 2010.
«Não havia outra maneira, como bem sabe», de atingir o défice se não com medidas como o corte no subsídio de natal de 2011, disse o deputado Miguel Frasquilho.
Lusa/SOL