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Campos Ferreira defende aplicação dos cortes dos subsídios no Banco de Portugal
O deputado do PSD Luís Campos Ferreira defendeu hoje que o Banco de Portugal (BdP) deve encontrar uma solução jurídica que permita o corte dos subsídios de férias e Natal naquela instituição.
«Veria com bons olhos que o governador do BdP encontrasse uma solução jurídica que fosse ao encontro daquilo que é a expectativa nacional, de que o banco seja parte integrante do esforço e do sacrifício que todos os cidadãos portugueses estão a enfrentar», afirmou o presidente da comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.
O deputado considerou «inaceitável» o facto de BdP ter mantido o pagamento dos subsídios de férias e Natal, alegando que «não pode haver uma quinta de austeridade, ou um país de austeridade, e uma quinta de fertilidade económica».
Campos Ferreira apelou para que os cortes dos subsídios sejam feitos e para que o BdP «não se refugie em qualquer argumento jurídico».
«Os funcionários do BdP e os seus pensionistas têm, de uma vez por todas, de encontrar uma solução para mostrarem ao país que são parte integrante do esforço nacional e não usufruírem de uma vantagem em relação aos outros funcionários», acrescentou.
O BdP comunicou que iria «manter o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos colaboradores no activo», o que levantou de imediato várias vozes críticas.
No entanto, os membros do conselho de administração do BdP abdicaram de receber os subsídios e o supervisor bancário anunciou que vai pôr em curso este ano «medidas de contenção remuneratória e de redução de benefícios dos seus colaboradores».
Pela sua lei orgânica, o BdP está dotado de autonomia administrativa e financeira.
Lusa/SOL
O deputado do PSD Luís Campos Ferreira defendeu hoje que o Banco de Portugal (BdP) deve encontrar uma solução jurídica que permita o corte dos subsídios de férias e Natal naquela instituição.
«Veria com bons olhos que o governador do BdP encontrasse uma solução jurídica que fosse ao encontro daquilo que é a expectativa nacional, de que o banco seja parte integrante do esforço e do sacrifício que todos os cidadãos portugueses estão a enfrentar», afirmou o presidente da comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.
O deputado considerou «inaceitável» o facto de BdP ter mantido o pagamento dos subsídios de férias e Natal, alegando que «não pode haver uma quinta de austeridade, ou um país de austeridade, e uma quinta de fertilidade económica».
Campos Ferreira apelou para que os cortes dos subsídios sejam feitos e para que o BdP «não se refugie em qualquer argumento jurídico».
«Os funcionários do BdP e os seus pensionistas têm, de uma vez por todas, de encontrar uma solução para mostrarem ao país que são parte integrante do esforço nacional e não usufruírem de uma vantagem em relação aos outros funcionários», acrescentou.
O BdP comunicou que iria «manter o pagamento dos subsídios de férias e de Natal aos colaboradores no activo», o que levantou de imediato várias vozes críticas.
No entanto, os membros do conselho de administração do BdP abdicaram de receber os subsídios e o supervisor bancário anunciou que vai pôr em curso este ano «medidas de contenção remuneratória e de redução de benefícios dos seus colaboradores».
Pela sua lei orgânica, o BdP está dotado de autonomia administrativa e financeira.
Lusa/SOL