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Francisco Leitão
Rei Ghob: Corpos "dificilmente serão encontrados"
O ‘Rei Ghob continua a ser julgado, esta quinta-feira, no Tribunal de Torres Vedras. Contudo, o inspector da Polícia Judiciária (PJ) que coordenou as investigações dos alegados quatro homicídios admitiu que, se o arguido não colaborar, "dificilmente" os corpos serão encontrados.
"Se o arguido não colaborar, dificilmente a PJ conseguirá saber dos corpos", afirmou em tribunal o inspector Joaquim Brilha, ao ser questionado pelo colectivo de juízes sobre as alegadas provas que levam a PJ a estar convicta de que as quatro vítimas estarão mortas.
À pergunta do juiz Rui Teixeira sobre se as vítimas estarão mortas, Joaquim Brilha respondeu: "para mim é uma certeza".
O inspector explicou que a PJ, partindo da hipótese de sequestro da última vítima (Joana Correia), a 3 de Março de 2010, foi recolhendo "indícios" de que se trataria antes de um crime de homicídio e suspeitas do alegado envolvimento do arguido em mais dois homicídios, de Tânia Ramos e Ivo Delgado, respectivamente a 5 e 26 de Junho de 2008.
Cruzando os dados fornecidos com a operadora de telemóvel, a polícia concluiu que no fim da tarde em que Joana Correia foi vista pela última vez "os percursos efectuados pelos telemóveis do arguido e da vítima, detectados pelas antenas de telemóvel, são idênticos.
O facto de as raparigas terem ciúmes em relação aos seus namorados e Ivo Delgado conhecer o arguido e saber que teria sido ele a matar a namorada a juntar ao ‘modus operandi' comum levou a PJ a formular a convicção de que Francisco Leitão é o único suspeito das outras duas mortes.
Para não levantar suspeitas, após o desaparecimento das vítimas de quem era amigo, o arguido aproximava-se das famílias mostrando preocupação e enviava-lhes mensagens em seu nome.
O julgamento, que conta com tribunal de júri, prossegue com a audição de quatro inspectores da PJ.
C.da Manha
Rei Ghob: Corpos "dificilmente serão encontrados"
O ‘Rei Ghob continua a ser julgado, esta quinta-feira, no Tribunal de Torres Vedras. Contudo, o inspector da Polícia Judiciária (PJ) que coordenou as investigações dos alegados quatro homicídios admitiu que, se o arguido não colaborar, "dificilmente" os corpos serão encontrados.
"Se o arguido não colaborar, dificilmente a PJ conseguirá saber dos corpos", afirmou em tribunal o inspector Joaquim Brilha, ao ser questionado pelo colectivo de juízes sobre as alegadas provas que levam a PJ a estar convicta de que as quatro vítimas estarão mortas.
À pergunta do juiz Rui Teixeira sobre se as vítimas estarão mortas, Joaquim Brilha respondeu: "para mim é uma certeza".
O inspector explicou que a PJ, partindo da hipótese de sequestro da última vítima (Joana Correia), a 3 de Março de 2010, foi recolhendo "indícios" de que se trataria antes de um crime de homicídio e suspeitas do alegado envolvimento do arguido em mais dois homicídios, de Tânia Ramos e Ivo Delgado, respectivamente a 5 e 26 de Junho de 2008.
Cruzando os dados fornecidos com a operadora de telemóvel, a polícia concluiu que no fim da tarde em que Joana Correia foi vista pela última vez "os percursos efectuados pelos telemóveis do arguido e da vítima, detectados pelas antenas de telemóvel, são idênticos.
O facto de as raparigas terem ciúmes em relação aos seus namorados e Ivo Delgado conhecer o arguido e saber que teria sido ele a matar a namorada a juntar ao ‘modus operandi' comum levou a PJ a formular a convicção de que Francisco Leitão é o único suspeito das outras duas mortes.
Para não levantar suspeitas, após o desaparecimento das vítimas de quem era amigo, o arguido aproximava-se das famílias mostrando preocupação e enviava-lhes mensagens em seu nome.
O julgamento, que conta com tribunal de júri, prossegue com a audição de quatro inspectores da PJ.
C.da Manha