• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Bernanke levanta o véu para terceira ronda de compra de obrigações

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
O presidente da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos lançou a possibilidade de uma terceira ronda de compra de activos em grande escala, caso o desemprego seja superior ao desejado pela Fed e a inflação fique abaixo do novo objectivo fixado pela instituição.

O Comité Federal das Operações de Mercado Aberto “reconhece as dificuldades impostas pelo elevado e persistente desemprego numa economia abaixo do seu desempenho, e está preparado para fornecer políticas monetárias adicionais”, disse Bernanke numa conferência de imprensa em Washington, citado pela Bloomberg.

Os mercados accionistas e as Obrigações do Tesouro acentuaram a tendência altista após os líderes políticos norte-americanos se terem comprometido em manter as taxas de juros em níveis recorde baixos, pelo menos, até finais de 2014.

Os políticos da Fed reviram ainda em baixa as suas projecções para a expansão económica e para a inflação para este ano e o próximo, de acordo com a Bloomberg.

“Foi uma declaração ambígua e agressiva”, disse Júlia Coronado, economista-chefe do BNP Paribas na América do Norte, à Bloomberg. “A minha expectativa é de que vamos ter o QE 3 (quantitativa easing) em Abril”, acrescentou a economista em referência à terceira ronda de compra de obrigações.

“As duas principais ferramentas” do banco central dos Estados Unidos para impulsionar o crescimento são a compra de activos e as comunicações, e a compra de obrigações é “uma opção que está certamente em cima da mesa”, disse Bernanke. “O nível de desemprego está elevado e a perspectiva de inflação está subjugada”, explicou.

Os líderes políticos definiram ontem um objectivo de longo prazo de inflação de 2%, e previram ainda que o aumento dos preços - inflação - ficará aquém da meta este ano e no próximo.



Fonte: Jornal de Negócios
 
Topo