- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,984
- Gostos Recebidos
- 345
11 mil euros para cada passageiro do Concordia
A empresa italiana responsável pelo navio naufragado no passado dia 13 de Dezembro ao largo da ilha de Giglio, na costa da Toscânia, vai oferecer uma indemnização de 11 mil euros a cada um dos mais de 3 mil passageiros que estavam a bordo do Costa Concordia. A quantia pretende compensar a perda de bagagem e o trauma psicológico associado à tragédia.
Para além da indemnização, a Costa Cruises, que pertence a um dos maiores grupos empresariais na área dos cruzeiros – a Carnival Corporation, com sede em Miami –, vai também reembolsar os passageiros com o custo total da viagem e vai ainda suportar todas as despesas daqueles que tenham necessitado de cuidados médicos na sequência do acidente.
A decisão foi anunciada esta sexta-feira, findas as negociações entre representantes da Costa Cruises e de grupos italianos de apoio ao consumidor que representam 3306 passageiros, de 61 diferentes países.
O acordo não inclui, no entanto, as centenas de membros da tripulação nem as famílias daqueles que perderam a vida na tragédia.
Para além do acordado, os passageiros são livres de prosseguir com uma acção judicial por conta própria, caso não fiquem satisfeitos com as condições estabelecidas.
Alguns grupos de consumidores, aliás, já assinaram um processo criminal contra o capitão do navio, Francesco Schettino, que é acusado de ter abandonado o navio antes de terminada a evacuação, causando a morte a pelo menos 16 pessoas. Também 16 é o número de pessoas que continuam desaparecidas.
Um dos mais conhecidos grupos de apoio ao consumidor em Itália, o Codacons, já contratou dois escritórios de advogados nos EUA para darem início a uma acção judicial colectiva contra a Costa Cruises, em particular, e contra a Carnival Corp. em Miami, alegando que a empresa-mãe espera obter algo entre 125 mil euros e 1 milhão de euros por passageiro.
O mesmo grupo de apoio ao consumidor também pediu a abertura de uma investigação para apurar a legalidade da prática frequente de desviar os navios, passando perto de terra, para proporcionar aos passageiros algum tipo de emoção e adrenalina.
AP/SOL
A empresa italiana responsável pelo navio naufragado no passado dia 13 de Dezembro ao largo da ilha de Giglio, na costa da Toscânia, vai oferecer uma indemnização de 11 mil euros a cada um dos mais de 3 mil passageiros que estavam a bordo do Costa Concordia. A quantia pretende compensar a perda de bagagem e o trauma psicológico associado à tragédia.
Para além da indemnização, a Costa Cruises, que pertence a um dos maiores grupos empresariais na área dos cruzeiros – a Carnival Corporation, com sede em Miami –, vai também reembolsar os passageiros com o custo total da viagem e vai ainda suportar todas as despesas daqueles que tenham necessitado de cuidados médicos na sequência do acidente.
A decisão foi anunciada esta sexta-feira, findas as negociações entre representantes da Costa Cruises e de grupos italianos de apoio ao consumidor que representam 3306 passageiros, de 61 diferentes países.
O acordo não inclui, no entanto, as centenas de membros da tripulação nem as famílias daqueles que perderam a vida na tragédia.
Para além do acordado, os passageiros são livres de prosseguir com uma acção judicial por conta própria, caso não fiquem satisfeitos com as condições estabelecidas.
Alguns grupos de consumidores, aliás, já assinaram um processo criminal contra o capitão do navio, Francesco Schettino, que é acusado de ter abandonado o navio antes de terminada a evacuação, causando a morte a pelo menos 16 pessoas. Também 16 é o número de pessoas que continuam desaparecidas.
Um dos mais conhecidos grupos de apoio ao consumidor em Itália, o Codacons, já contratou dois escritórios de advogados nos EUA para darem início a uma acção judicial colectiva contra a Costa Cruises, em particular, e contra a Carnival Corp. em Miami, alegando que a empresa-mãe espera obter algo entre 125 mil euros e 1 milhão de euros por passageiro.
O mesmo grupo de apoio ao consumidor também pediu a abertura de uma investigação para apurar a legalidade da prática frequente de desviar os navios, passando perto de terra, para proporcionar aos passageiros algum tipo de emoção e adrenalina.
AP/SOL