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Sismo de 2010 no Haiti pode ter iniciado nova era sísmica
O Haiti e a vizinha República Dominicana podem estar a entrar numa nova era de intensa actividade sísmica, iniciada em 2010 com o sismo que devastou Port-au-Prince. São estas as conclusões de um estudo científico publicado no Boletim da Sociedade Americana de Sismologia na passada quinta-feira.
O sismo que destruiu grande parte da capital do Haiti, a 12 de Janeiro de 2010, pode mesmo ser o ponto de partida para este novo ciclo que avizinha abalos devastadores naquela área. Na origem do problema está o sistema de falhas Enriquillo, que abrange a ilha de este a oeste.
«O terramoto de 2010 pode marcar o início de um novo ciclo de grandes tremores de terra no sistema de falhas Enriquillo depois de 240 anos de acalmia de actividade sísmica», concluiu o autor da investigação, William Bakun.
Mas depois da quietude, «o sistema de falhas Enriquilo parece estar sismicamente activo, pelo que o Haiti e a República Dominicana se devem preparar para futuros desastres», aconselhou o autor.
Segundo os autores do estudo, a história revela uma actividade sísmica frequente nas Caraíbas nos últimos séculos, com particular incidência na ilha de Hispaniola, partilhada pelo Haiti e pela República Dominicana.
A fase anterior começou no ano 1701 e terminou em 1770 depois de uma série de quatro terramotos com magnitude mínima de 6.6 na escala de Richter.
Em 1701 o abalo ocorreu num local muito próximo do epicentro do violento sismo de 12 de Janeiro de 2010, que matou mais de 200 mil pessoas. De acordo com os cientistas, as descrições dos abalos e da sua intensidade são semelhantes.
A partir de 1770 não houve registo de actividade significativa naquele sistema de falhas – exceptuando uma ocorrência menor em 1860 – até ao intenso sismo de 2010 que destruiu Port-au-Prince.
Os especialistas aconselham, por isso, o Haiti e a República Dominicana a prepararem-se para sismos de uma intensidade semelhante aos que se verificaram no século XVIII, devendo para isso concentrar-se na construção de edifícios e estruturas à prova de sismos.
SOL com agências
O Haiti e a vizinha República Dominicana podem estar a entrar numa nova era de intensa actividade sísmica, iniciada em 2010 com o sismo que devastou Port-au-Prince. São estas as conclusões de um estudo científico publicado no Boletim da Sociedade Americana de Sismologia na passada quinta-feira.
O sismo que destruiu grande parte da capital do Haiti, a 12 de Janeiro de 2010, pode mesmo ser o ponto de partida para este novo ciclo que avizinha abalos devastadores naquela área. Na origem do problema está o sistema de falhas Enriquillo, que abrange a ilha de este a oeste.
«O terramoto de 2010 pode marcar o início de um novo ciclo de grandes tremores de terra no sistema de falhas Enriquillo depois de 240 anos de acalmia de actividade sísmica», concluiu o autor da investigação, William Bakun.
Mas depois da quietude, «o sistema de falhas Enriquilo parece estar sismicamente activo, pelo que o Haiti e a República Dominicana se devem preparar para futuros desastres», aconselhou o autor.
Segundo os autores do estudo, a história revela uma actividade sísmica frequente nas Caraíbas nos últimos séculos, com particular incidência na ilha de Hispaniola, partilhada pelo Haiti e pela República Dominicana.
A fase anterior começou no ano 1701 e terminou em 1770 depois de uma série de quatro terramotos com magnitude mínima de 6.6 na escala de Richter.
Em 1701 o abalo ocorreu num local muito próximo do epicentro do violento sismo de 12 de Janeiro de 2010, que matou mais de 200 mil pessoas. De acordo com os cientistas, as descrições dos abalos e da sua intensidade são semelhantes.
A partir de 1770 não houve registo de actividade significativa naquele sistema de falhas – exceptuando uma ocorrência menor em 1860 – até ao intenso sismo de 2010 que destruiu Port-au-Prince.
Os especialistas aconselham, por isso, o Haiti e a República Dominicana a prepararem-se para sismos de uma intensidade semelhante aos que se verificaram no século XVIII, devendo para isso concentrar-se na construção de edifícios e estruturas à prova de sismos.
SOL com agências