• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Quebra de trânsito na A22 foi superior a 48%

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345
Quebra de trânsito na A22 foi superior a 48%


A Via do Infante (A22), no Algarve, sofreu uma quebra de tráfego de 48,1% em Dezembro de 2011 em relação ao mesmo mês do ano anterior, justificada pela Estradas de Portugal com a conjuntura económica e com as portagens.

egundo dados da empresa (EP), a maior quebra no tráfego registou-se na concessão do Algarve, onde as portagens foram introduzidas a 8 de Dezembro.

Contudo, acrescentou à Lusa fonte da empresa, foi estudado o tráfego nos meses anteriores dos mesmos anos para retirar o "efeito" da "conjuntura económico-financeira", pelo que a EP concluiu que houve uma quebra na ordem dos 28% na A22 pelo efeito "directamente" associado às portagens.

Nas outras três vias que passaram a ser pagas em Dezembro (A23, A24 e A25), registou-se diminuições na circulação entre os 29,4% e os 19,4%, com a empresa a sublinhar também o peso da conjuntura.

No caso da concessão da Beira Interior (A23), a quebra de tráfego em Dezembro em comparação com o ano anterior foi de 29,4%, mas a EP admite que apenas 15,6% resulta da aplicação das portagens.

Na concessão Interior Norte (A24), a quebra geral foi de 28,6%, com a cobrança destes pagamentos a justificar uma descida de tráfego de 13,8%.

A concessão das Beiras Litoral e Alta (A25) foi a menos penalizada nas quebras, com uma redução global de 19,4% e, dentro desta taxa, 9,4% por efeito das portagens, segundo o estudo da EP.

Assim, no cômputo geral, a Via do Infante, no Algarve, foi utilizada diariamente, em Dezembro passado, por 6.454 viaturas, contra as 13.135 de dezembro de 2010.

A A23 passou de 10.137 para 7.157 viaturas diárias, a A24 de 6.374 para 4.548, sendo a A25 a única das antigas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador) que receberam portagens em Dezembro ainda acima das dez mil viaturas por dia, passando de 13.135 para 10.589.

"Além do efeito da introdução das portagens, o tráfego nestas autoestradas sofreu também o efeito da actual conjuntura económico-financeira, que afecta cidadãos e empresas e que se reflete, de uma forma generalizada, na evolução dos volumes de tráfego a nível nacional", justifica a EP.

A empresa pública acrescenta que "com pouco mais de um mês decorrido após a introdução de portagens" ainda é "prematuro e especulativo" retirar "conclusões definitivas" a partir das quebras agora conhecidas.

"Uma vez que nestes primeiros meses decorre um natural período de adaptação dos utentes à nova realidade, a evolução do tráfego ao longo deste ano irá certamente atestar as previsões já anunciadas anteriormente, que apontavam para uma receita total de portagens de cerca de 290 milhões de euros, dos quais 190 referentes às ex-SCUT", concluiu a empresa.


Jornal de Notícias
 
Topo