- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,984
- Gostos Recebidos
- 345
Novo aeroporto low cost entre o Montijo e Sintra
O Governo constituiu na semana passada um grupo técnico que tem de decidir até ao fim de Abril qual a melhor localização para o novo aeroporto de voos low cost – uma medida imposta pela troika.
Segundo o SOL apurou, há quatro hipóteses em análise, todas bases militares: Montijo, Alverca, Granja do Marquês (em Sintra) e Ota. São infra-estruturas já existentes, como, aliás, obriga o despacho do Governo, para que os custos sejam baixos. A grande disputa, segundo fontes do sector, deverá ser entre o Montijo e a Granja do Marquês.
Aliás, segundo fontes ligadas ao processo, «estão já a posicionar-se os grupos económicos com interesses legítimos e em breve será aberta a discussão pública sobre o melhor local para receber o aeroporto», como sucedeu com a Ota e Alcochete.
Assim, se o aeroporto ficar no Sul, isto é, no Montijo, beneficiará grupos como o Espírito Santo – que ali tem campos de Golfe (Portucale, entre outros) e empreendimentos imobiliários (como Santo Estevão). Mas favorece também a Sonae (projectos turísticos em Tróia e na Comporta), os projectos turísticos da herdade do Rio Frio, os três projectos do Arco Ribeirinho Sul, a Lusoponte (devido às travessias na zona) e a Brisa, entre muitos outros.
Já se aeroporto for para Norte de Lisboa, especialmente para Sintra, irá beneficiar o Casino Estoril, os golfes da Ota (da zona Oeste), a Mota-Engil (devido à exploração da IC16), a Brisa ( na exploração da CREL) e todos os investimentos imobiliários que se desenvolvem em Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra.
«O importante é ter o aeroporto low cost em Lisboa, pois irá desenvolver em muito o turismo», sublinha fonte do sector, recordando que a instalação destas companhias no Porto, fez, em sete anos, disparar de um para seis milhões o número de turistas. Milhões que se tornam ainda mais importantes quando multiplicados por 950 euros – o valor médio que cada turista gasta numa viagem a Portugal, segundo dados de 2011 do Instituto Nacional de Estatística.
O grupo de missão criado pelo Governo – que inclui elementos dos ministérios da Economia e da Defesa, da ANA Aeroportos, Força Aérea, Instituto Nacional de Aviação Civil, da NAV e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil – tem 90 dias para apresentar um relatório sobre a melhor localização, respondendo a um conjunto de questões. Entre elas, o investimento mínimo a ser feito, os custos e proveitos da exploração aeroportuária, o potencial de contribuição para o desenvolvimento empresarial – especialmente do turismo –, e a existência de barreiras ambientais.
No que se refere a este último parâmetro, todos os locais apresentam problemas (ver infografia). Mas, quanto ao investimento, a Ota pode estar em desvantagem por se encontrar rodeada de montes e vales, dificultando a navegação aérea e obrigando a maiores alterações, com consequentes impactos financeiros. Alverca também tem, dizem fontes do sector, «bastantes limitações».
Aliás, segundo o SOL apurou, o grande braço-de-ferro deverá ser entre a opção Montijo e Granja do Marquês, em Sintra. O presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, já apelou publicamente para que o aeroporto vá para a sua zona. E, no Montijo, juntam-se cada vez mais personalidades a defender a margem Sul como a melhor localização, devido aos acessos e ordenamento de território.
Se na decisão do Governo pesar a ‘cor’ política das câmaras municipais da zona, ganhará Granja, pois conta com as autarquias de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra, todas do PSD. Já na opção Montijo, prevalecem as autarquias comunistas (como Alcochete, Barreiro, Seixal, entre outras), com excepção da própria cidade, que é PS.
SOL
O Governo constituiu na semana passada um grupo técnico que tem de decidir até ao fim de Abril qual a melhor localização para o novo aeroporto de voos low cost – uma medida imposta pela troika.
Segundo o SOL apurou, há quatro hipóteses em análise, todas bases militares: Montijo, Alverca, Granja do Marquês (em Sintra) e Ota. São infra-estruturas já existentes, como, aliás, obriga o despacho do Governo, para que os custos sejam baixos. A grande disputa, segundo fontes do sector, deverá ser entre o Montijo e a Granja do Marquês.
Aliás, segundo fontes ligadas ao processo, «estão já a posicionar-se os grupos económicos com interesses legítimos e em breve será aberta a discussão pública sobre o melhor local para receber o aeroporto», como sucedeu com a Ota e Alcochete.
Assim, se o aeroporto ficar no Sul, isto é, no Montijo, beneficiará grupos como o Espírito Santo – que ali tem campos de Golfe (Portucale, entre outros) e empreendimentos imobiliários (como Santo Estevão). Mas favorece também a Sonae (projectos turísticos em Tróia e na Comporta), os projectos turísticos da herdade do Rio Frio, os três projectos do Arco Ribeirinho Sul, a Lusoponte (devido às travessias na zona) e a Brisa, entre muitos outros.
Já se aeroporto for para Norte de Lisboa, especialmente para Sintra, irá beneficiar o Casino Estoril, os golfes da Ota (da zona Oeste), a Mota-Engil (devido à exploração da IC16), a Brisa ( na exploração da CREL) e todos os investimentos imobiliários que se desenvolvem em Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra.
«O importante é ter o aeroporto low cost em Lisboa, pois irá desenvolver em muito o turismo», sublinha fonte do sector, recordando que a instalação destas companhias no Porto, fez, em sete anos, disparar de um para seis milhões o número de turistas. Milhões que se tornam ainda mais importantes quando multiplicados por 950 euros – o valor médio que cada turista gasta numa viagem a Portugal, segundo dados de 2011 do Instituto Nacional de Estatística.
O grupo de missão criado pelo Governo – que inclui elementos dos ministérios da Economia e da Defesa, da ANA Aeroportos, Força Aérea, Instituto Nacional de Aviação Civil, da NAV e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil – tem 90 dias para apresentar um relatório sobre a melhor localização, respondendo a um conjunto de questões. Entre elas, o investimento mínimo a ser feito, os custos e proveitos da exploração aeroportuária, o potencial de contribuição para o desenvolvimento empresarial – especialmente do turismo –, e a existência de barreiras ambientais.
No que se refere a este último parâmetro, todos os locais apresentam problemas (ver infografia). Mas, quanto ao investimento, a Ota pode estar em desvantagem por se encontrar rodeada de montes e vales, dificultando a navegação aérea e obrigando a maiores alterações, com consequentes impactos financeiros. Alverca também tem, dizem fontes do sector, «bastantes limitações».
Aliás, segundo o SOL apurou, o grande braço-de-ferro deverá ser entre a opção Montijo e Granja do Marquês, em Sintra. O presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, já apelou publicamente para que o aeroporto vá para a sua zona. E, no Montijo, juntam-se cada vez mais personalidades a defender a margem Sul como a melhor localização, devido aos acessos e ordenamento de território.
Se na decisão do Governo pesar a ‘cor’ política das câmaras municipais da zona, ganhará Granja, pois conta com as autarquias de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra, todas do PSD. Já na opção Montijo, prevalecem as autarquias comunistas (como Alcochete, Barreiro, Seixal, entre outras), com excepção da própria cidade, que é PS.
SOL