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Polónia não vai assinar texto actual do novo pacto fiscal europeu
O primeiro-ministro polaco considerou hoje que falta coragem e ambição à versão actual do pacto de disciplina orçamental e avisou que Varsóvia não assinará o tratado se não poder participar no processo de decisão, após a assinatura.
«A Polónia está pronta a assumir a co-responsabilidade por este pacto fiscal, mas há uma condição – o país participará no processo decisório sobre a forma como o tratado será aplicado», disse Donald Tusk, depois de um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, que também quer maior representatividade no processo negocial do tratado.
O encontro entre o responsável polaco e Martin Schulz decorreu horas antes do início, em Bruxelas, do Conselho Europeu, onde os chefes de Estado e de governo da União Europeia deverão encerrar as negociações do pacto orçamental.
Este pacto deverá receber os votos favoráveis de 26 dos 27 países da União Europeia, ficando de fora o Reino Unido.
«Nós não aceitamos o tratado na sua forma presente», garantiu Tusk.
O tratado, que tem como objectivo evitar a repetição da crise da dívida soberana europeia, deverá receber o acordo de princípio dos líderes europeus, antes da adopção formal na cimeira europeia de 1 e 2 de Março.
Um dos temas ainda em debate, na actual versão, é a possibilidade de os países fora do euro, que assinem o tratado, participarem nas cimeiras.
França já disse que quer limitar a presença dos países fora da zona euro a uma participação por ano.
Lusa/SOL
O primeiro-ministro polaco considerou hoje que falta coragem e ambição à versão actual do pacto de disciplina orçamental e avisou que Varsóvia não assinará o tratado se não poder participar no processo de decisão, após a assinatura.
«A Polónia está pronta a assumir a co-responsabilidade por este pacto fiscal, mas há uma condição – o país participará no processo decisório sobre a forma como o tratado será aplicado», disse Donald Tusk, depois de um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, que também quer maior representatividade no processo negocial do tratado.
O encontro entre o responsável polaco e Martin Schulz decorreu horas antes do início, em Bruxelas, do Conselho Europeu, onde os chefes de Estado e de governo da União Europeia deverão encerrar as negociações do pacto orçamental.
Este pacto deverá receber os votos favoráveis de 26 dos 27 países da União Europeia, ficando de fora o Reino Unido.
«Nós não aceitamos o tratado na sua forma presente», garantiu Tusk.
O tratado, que tem como objectivo evitar a repetição da crise da dívida soberana europeia, deverá receber o acordo de princípio dos líderes europeus, antes da adopção formal na cimeira europeia de 1 e 2 de Março.
Um dos temas ainda em debate, na actual versão, é a possibilidade de os países fora do euro, que assinem o tratado, participarem nas cimeiras.
França já disse que quer limitar a presença dos países fora da zona euro a uma participação por ano.
Lusa/SOL