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Juncker diz que vigilância do orçamento grego é inaceitável
O presidente do Eurogrupo, o luxemburguês Jean-Claude Juncker, considerou hoje inaceitável a proposta alemã de colocar o orçamento grego sob vigilância comunitária.
«Estou firmemente contra a ideia de impor um comissário com essa missão só para a Grécia. Isso não é aceitável», disse Juncker, em declarações aos jornalistas, à chegada ao Conselho Europeu, que decorre em Bruxelas.
Já o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, não rejeitou o plano alemão. «A Grécia não está a corresponder às reformas e é por isso que estamos a ter esta discussão. É compreensível», afirmou.
O jornal Financial Times noticiou no sábado que a Alemanha propôs que Atenas permita a uma autoridade orçamental vigiar o orçamento, incluindo as decisões sobre impostos e despesa pública.
O governo alemão confirmou já a existência de propostas para nomear um comissário europeu que controle o orçamento da Grécia, sublinhando que os respectivos debates «estão ainda a um nível de trabalho abstracto», no âmbito do Eurogrupo.
«Há um país onde a aplicação do programa de ajustamento financeiro está a decorrer com dificuldades, que é a Grécia, e o objectivo é ver o que se deve fazer se a situação se prolongar durante muito tempo», disse o porta-voz do Ministério das Finanças alemão, Martin Kotthaus.
«Trata-se de exercer um maior controlo e uma maior supervisão orçamental» sobre a aplicação dos programas de ajustamento negociados por Atenas com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), em troca do empréstimo de 110 mil milhões de euros concedido em 2010, esclareceu o mesmo responsável.
As notícias sobre a eventual nomeação de um comissário europeu para fiscalizar as contas gregas provocaram duras reacções de protesto do governo de Atenas.
«Quem põe um povo perante um dilema entre a ajuda financeira e a dignidade nacional, ignora as lições históricas fundamentais», advertiu o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos
Lusa/SOL
O presidente do Eurogrupo, o luxemburguês Jean-Claude Juncker, considerou hoje inaceitável a proposta alemã de colocar o orçamento grego sob vigilância comunitária.
«Estou firmemente contra a ideia de impor um comissário com essa missão só para a Grécia. Isso não é aceitável», disse Juncker, em declarações aos jornalistas, à chegada ao Conselho Europeu, que decorre em Bruxelas.
Já o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, não rejeitou o plano alemão. «A Grécia não está a corresponder às reformas e é por isso que estamos a ter esta discussão. É compreensível», afirmou.
O jornal Financial Times noticiou no sábado que a Alemanha propôs que Atenas permita a uma autoridade orçamental vigiar o orçamento, incluindo as decisões sobre impostos e despesa pública.
O governo alemão confirmou já a existência de propostas para nomear um comissário europeu que controle o orçamento da Grécia, sublinhando que os respectivos debates «estão ainda a um nível de trabalho abstracto», no âmbito do Eurogrupo.
«Há um país onde a aplicação do programa de ajustamento financeiro está a decorrer com dificuldades, que é a Grécia, e o objectivo é ver o que se deve fazer se a situação se prolongar durante muito tempo», disse o porta-voz do Ministério das Finanças alemão, Martin Kotthaus.
«Trata-se de exercer um maior controlo e uma maior supervisão orçamental» sobre a aplicação dos programas de ajustamento negociados por Atenas com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), em troca do empréstimo de 110 mil milhões de euros concedido em 2010, esclareceu o mesmo responsável.
As notícias sobre a eventual nomeação de um comissário europeu para fiscalizar as contas gregas provocaram duras reacções de protesto do governo de Atenas.
«Quem põe um povo perante um dilema entre a ajuda financeira e a dignidade nacional, ignora as lições históricas fundamentais», advertiu o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos
Lusa/SOL