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Obama confirma ataques com drones no Paquistão
Barack Obama admitiu ontem, numa sessão de esclarecimentos na rede social Google+ transmitida pelo YouTube, que os EUA recorrem frequentemente a drones – aviões não pilotados – nos ataques aéreos a regiões talibãs vinculadas à Al-Qaeda. Operações pouco ortodoxas aos olhos do Paquistão e que, até ontem, nunca tinham sido oficialmente confirmadas.
Quando questionado por um cibernauta sobre o uso de drones pela sua administração, Obama limitou-se a dizer que «muitos desses raides foram feitos nas FATA [Áreas Tribais da Administração Federal do Paquistão]», e que «têm sido ataques muito precisos, explicitamente contra a Al-Qaeda e seus afiliados».
Estava dito o bastante para confirmar que a zona tribal afegã, especialmente no território compreendido pela área de difícil acesso na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, era alvo dos engenhos telecomandados americanos.
Numa tentativa de explicar a razão dos ataques com aviões não pilotados, Barack Obama reforçou que os alvos dos raides são as pessoas que se refugiam naquela zona e que constam na lista de terroristas activos. Acrescentou também que essa é a melhor maneira de os atingir.
«Para chegarmos a eles de outra forma teríamos de levar a cabo, provavelmente, uma acção militar muito mais intrusiva do que aquelas em que já estamos envolvidos», explicou o presidente norte-americano.
Os números mostram que os ataques com drones aumentaram significativamente desde que Obama chegou à Casa Branca com a promessa de retirar todas as tropas estrangeiras do Afeganistão até ao final de 2014.
Até ao momento, raras foram as ocasiões em que as autoridades norte-americanas falaram publicamente sobre o uso de drones pela CIA, mas, de acordo com as contagens da agência de notícias francesa AFP, os EUA patrocinaram 64 ataques aéreos deste tipo no ano passado, e 101 no ano anterior.
Segundo a organização não-governamental 'New America Foundation', raides com drones na zona fronteiriça entre o Paquistão e o Afeganistão nos últimos oito anos tiraram a vida a pelo menos 1715 pessoas ou, no máximo, a 2680, o que faz com que o sentimento anti-americano cresça de dia para dia no seio das autoridades e povo paquistanês.
AP/SOL
Barack Obama admitiu ontem, numa sessão de esclarecimentos na rede social Google+ transmitida pelo YouTube, que os EUA recorrem frequentemente a drones – aviões não pilotados – nos ataques aéreos a regiões talibãs vinculadas à Al-Qaeda. Operações pouco ortodoxas aos olhos do Paquistão e que, até ontem, nunca tinham sido oficialmente confirmadas.
Quando questionado por um cibernauta sobre o uso de drones pela sua administração, Obama limitou-se a dizer que «muitos desses raides foram feitos nas FATA [Áreas Tribais da Administração Federal do Paquistão]», e que «têm sido ataques muito precisos, explicitamente contra a Al-Qaeda e seus afiliados».
Estava dito o bastante para confirmar que a zona tribal afegã, especialmente no território compreendido pela área de difícil acesso na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, era alvo dos engenhos telecomandados americanos.
Numa tentativa de explicar a razão dos ataques com aviões não pilotados, Barack Obama reforçou que os alvos dos raides são as pessoas que se refugiam naquela zona e que constam na lista de terroristas activos. Acrescentou também que essa é a melhor maneira de os atingir.
«Para chegarmos a eles de outra forma teríamos de levar a cabo, provavelmente, uma acção militar muito mais intrusiva do que aquelas em que já estamos envolvidos», explicou o presidente norte-americano.
Os números mostram que os ataques com drones aumentaram significativamente desde que Obama chegou à Casa Branca com a promessa de retirar todas as tropas estrangeiras do Afeganistão até ao final de 2014.
Até ao momento, raras foram as ocasiões em que as autoridades norte-americanas falaram publicamente sobre o uso de drones pela CIA, mas, de acordo com as contagens da agência de notícias francesa AFP, os EUA patrocinaram 64 ataques aéreos deste tipo no ano passado, e 101 no ano anterior.
Segundo a organização não-governamental 'New America Foundation', raides com drones na zona fronteiriça entre o Paquistão e o Afeganistão nos últimos oito anos tiraram a vida a pelo menos 1715 pessoas ou, no máximo, a 2680, o que faz com que o sentimento anti-americano cresça de dia para dia no seio das autoridades e povo paquistanês.
AP/SOL