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Cerâmica de Valadares diz que não tem dinheiro para pagar
A administração da Cerâmica de Valadares, em Gaia, desconhece ainda qual a decisão tomada pelos trabalhadores no plenário realizado hoje, mas adiantou que «infelizmente» não dispõe de dinheiro para pagar os dois meses de salários em atraso.
Em declarações à Lusa, pelo telefone, o administrador da Cerâmica de Valadares António Galvão Lucas disse desconhecer que os trabalhadores se encontrem à espera de uma contraproposta para pagamento dos salários em atraso.
«Ainda não conhecemos o que os trabalhadores em plenário decidiram. Enquanto não nos chegar às mãos essa decisão nada podemos avançar», disse.
A administração da empresa propunha-se realizar o pagamento do mês de Dezembro até sexta-feira e o restante até dia 17 de Fevereiro, mas os trabalhadores concentrados à porta da Cerâmica de Valadares recusaram esta proposta e garantiram que ali se vão manter até que haja uma contraproposta.
Galvão Lucas referiu à Lusa que, «infelizmente, não é possível pagar» no imediato os salários em atraso, porque «há cobranças difíceis e a empresa não arranja fundos para solucionar os picos de tesouraria».
«Ainda há 15 dias pagámos o salário de Novembro e o subsídio de Natal e agora não temos dinheiro», sublinhou.
O administrador reconheceu que o bloqueio que os trabalhadores estão a fazer às entradas e saídas de camiões da empresa «é um impasse muito incomodativo, porque há encomendas para despachar, para estrangeiros, bem como matéria-prima para entrar» na fábrica.
Segundo Galvão Lucas, apesar deste protesto que se arrasta desde segunda-feira de manhã, a empresa «está a laborar com cerca de dois terços dos funcionários».
«Temos as fábricas de acessórios e sanitários a trabalhar, os fornos também, apenas a exposição não está a funcionar», disse.
O administrador lamentou toda esta situação, afirmando que a Cerâmica de Valadares vive uma situação idêntica a muitas outras empresas, apontando o caso da Edifer.
«Desde Maio que temos este tipo de problema e não é fácil resolver», concluiu.
Dezenas de trabalhadores da Cerâmica de Valadares passaram a noite junto às instalações da fábrica para impedir a entrada e saída de mercadoria.
Os trabalhadores concentraram-se na segunda-feira de manhã em frente às instalações da empresa, em Gaia, para exigir o pagamento dos salários de Dezembro e Janeiro.
Lusa/SOL
A administração da Cerâmica de Valadares, em Gaia, desconhece ainda qual a decisão tomada pelos trabalhadores no plenário realizado hoje, mas adiantou que «infelizmente» não dispõe de dinheiro para pagar os dois meses de salários em atraso.
Em declarações à Lusa, pelo telefone, o administrador da Cerâmica de Valadares António Galvão Lucas disse desconhecer que os trabalhadores se encontrem à espera de uma contraproposta para pagamento dos salários em atraso.
«Ainda não conhecemos o que os trabalhadores em plenário decidiram. Enquanto não nos chegar às mãos essa decisão nada podemos avançar», disse.
A administração da empresa propunha-se realizar o pagamento do mês de Dezembro até sexta-feira e o restante até dia 17 de Fevereiro, mas os trabalhadores concentrados à porta da Cerâmica de Valadares recusaram esta proposta e garantiram que ali se vão manter até que haja uma contraproposta.
Galvão Lucas referiu à Lusa que, «infelizmente, não é possível pagar» no imediato os salários em atraso, porque «há cobranças difíceis e a empresa não arranja fundos para solucionar os picos de tesouraria».
«Ainda há 15 dias pagámos o salário de Novembro e o subsídio de Natal e agora não temos dinheiro», sublinhou.
O administrador reconheceu que o bloqueio que os trabalhadores estão a fazer às entradas e saídas de camiões da empresa «é um impasse muito incomodativo, porque há encomendas para despachar, para estrangeiros, bem como matéria-prima para entrar» na fábrica.
Segundo Galvão Lucas, apesar deste protesto que se arrasta desde segunda-feira de manhã, a empresa «está a laborar com cerca de dois terços dos funcionários».
«Temos as fábricas de acessórios e sanitários a trabalhar, os fornos também, apenas a exposição não está a funcionar», disse.
O administrador lamentou toda esta situação, afirmando que a Cerâmica de Valadares vive uma situação idêntica a muitas outras empresas, apontando o caso da Edifer.
«Desde Maio que temos este tipo de problema e não é fácil resolver», concluiu.
Dezenas de trabalhadores da Cerâmica de Valadares passaram a noite junto às instalações da fábrica para impedir a entrada e saída de mercadoria.
Os trabalhadores concentraram-se na segunda-feira de manhã em frente às instalações da empresa, em Gaia, para exigir o pagamento dos salários de Dezembro e Janeiro.
Lusa/SOL