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Coreano arrisca prisão por republicar tweets de louvor a Kim Jong-il

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Um activista político sul coreano foi detido e arrisca uma pena de prisão de sete anos por ter republicado várias vezes no Twitter mensagens de louvor a Kim Jong-il, o ex-líder da Coreia do Norte falecido no final do ano passado O caso está a ser relatado pela Amnistia Internacional (AI), que lançou um apelo às autoridades da Coreia do Sul para libertarem Park Jeonggeun.
No centro da polémica está a republicação (retweet, na linguagem do Twitter) de uma mensagem da conta oficial do Governo da Coreia do Norte, publicadadepois da morte de Kim Jong-il, onde o regime comunista tecia louvores de «longa vida» ao ‘Querido Líder’.
Apesar de ter dito que tinha republicado as mensagens do Governo da Coreia do Norte de forma sarcástica, a justificação não convenceu as autoridades de Seul que o prenderam no passado dia 11 de Janeiro.
Citado pela BBC o director da AI para a Ásia e Pacífico, Sam Zarifi, considera que «deter alguém por expressar pacificamente as suas opiniões viola as leis internacionais, mas neste caso as acusações contra Park Jeonggeun são simplesmente ridículas e deve ser retiradas de imediato»

O mesmo responsável da ONG acusa as autoridades sul coreanas de «não perceberem o sarcasmo» da iniciativa do activista, um membro do Partido Socialista da Coreia do Sul conhecido por ser um grande crítico do regime comunista da Coreia do Norte.
Segundo a AI, Park Jeonggeun alega que republicou os tweets para satirizar a forma como a morte de Kim Jong-il foi tratada pelos líderes da Coreia do Norte.
Tal não convenceu as autoridades locais, que o estão a acusar de violar a Lei de Segurança Nacional, que proíbe «actos que possam beneficiar o inimigo».
A AI sublinha ainda que este caso não é único e alerta para o facto de a controversa lei estar a ser utilizada por Seul para limitar a liberdade de expressão no país.

SOL
 
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