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Caixa BI quer atrair mais capital estrangeiro para privatizações

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Negócios de seguros e saúde do Grupo CGD são «os senhores que se seguem»


A Caixa Banco de Investimento, que esteve envolvida desde o início nas negociações relativas à venda das fatias estatais na EDP e na REN, garante que continuará a trabalhar para atrair interesse estrangeiro para as outras empresas que serão privatizadas.

«Estamos muito empenhados em conseguir atrair interesse estrangeiro para as privatizações em curso», revelou esta segunda-feira o presidente da Caixa Banco de Investimento (Caixa BI), Jorge Cardoso, num encontro com jornalistas que decorreu em Lisboa.

Depois de concluídas as operações da alienação de parte da posição do Estado português na EDP e na REN, a ANA, a TAP, os CTT, a Águas de Portugal (AdP) e os negócios de seguros e saúde do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) são «os senhores que se seguem».

«Os processos de privatização correram muito bem, numa altura complicada. O Governo tem feito um bom trabalho», comentou Jorge Cardoso, a propósito da venda de 21,35 por cento da EDP à China Three Gorges, por 2,69 mil milhões de euros, e da alienação de 25 por cento da REN à chinesa State Grid International (387,15 milhões de euros) e de 15 por cento da energética à Oman Oil (205,1 milhões de euros).

«A China trouxe a liquidez e o financiamento que a economia portuguesa necessita», disse o presidente da Caixa BI, reforçando que «atrair capital da China e do Golfo para as empresas portuguesas é positivo».

Olhando para a frente, o responsável acedeu a dar a sua opinião sobre os próximos alvos das privatizações. No sector dos transportes, Jorge Cardoso considerou que «a ANA é bastante apetecível», mas que «a TAP vai ser mais desafiante».

Já no caso da AdP, «há um tema complicado que tem a ver com a questão das dívidas às autarquias e com a orgânica da própria empresa», explicou, acrescentando que «nos casos das empresas que atuam em mercados regulados (como é o caso da AdP e dos CTT) as vendas são tipicamente mais difíceis, embora sejam muito atraentes para alguns investidores».

Fonte: AF
 
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