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O Tribunal de Abrantes condenou esta segunda-feira Pedro Lourenço, de 19 anos, a uma pena de prisão efectiva de 11 anos, por crimes como extorsões, furtos, sequestros e agressões na região.
Apontado como o principal responsável por criar um clima generalizado de insegurança na cidade durante os últimos anos, o jovem e dois cúmplices, de 18 e 19 anos, um dos quais ainda a monte, responderam por crimes de furto qualificado, roubo agravado, sequestro e agressão de algumas das vítimas, com "violência inusitada", quer na sua própria residência quer na via pública.
Julgado à revelia, Fábio Gomes foi condenado a uma pena de prisão de 6 anos e João Pólvora a uma pena suspensa de 3 anos e 9 meses.
O juiz João Guilherme, presidente do colectivo, referiu que no "extenso acórdão", com 105 páginas, o Tribunal não aplicou a atenuação especial de pena aos arguidos por não se verificarem os pressupostos para a sua aplicação, "apesar das idades" dos acusados, tendo referido também que os relatórios sociais "devastadores" não a favoreceram.
"Caso claro de falta de apoio, o Pedro Lourenço andou sem eira nem beira, pelo menos desde os seus 16 anos, e algum dia teria de ser travado", disse o juiz, para quem a pena aplicada foi "bastante branda" tendo em conta os 19 crimes dados como provados no âmbito deste julgamento e cujo cúmulo jurídico "ascenderia a mais de 40 anos" de prisão.
Pedro Lourenço foi ainda condenado ao pagamento de 1500 euros pelos danos causados à viatura da presidente da Câmara local, que havia roubado da sua garagem.
Responsável por um clima de medo e insegurança que se instalou em Abrantes durante os últimos cinco anos, Pedro estava acusado da autoria material do furto e danos a mais de uma centena de viaturas, assaltos a residências, normalmente de pessoas idosas que eram coagidas pela violência a entregar os seus bens, assaltos a jovens estudantes nas imediações das escolas, agressões violentas, sequestro e roubos por esticão, entre outros.
Proveniente de uma família problemática e desestruturada socialmente, Pedro foi detido inúmeras vezes pela PSP de Abrantes ao longo dos últimos anos e encaminhado para instituições de controlo.
Pedro Lourenço está em prisão preventiva desde Junho de 2011, após ter sido detido por conduzir uma viatura furtada e sem carta de condução, tendo hoje recolhido ao Estabelecimento Prisional de Leiria para o cumprimento da pena aplicada.
Fonte: Correio da Manhã
Apontado como o principal responsável por criar um clima generalizado de insegurança na cidade durante os últimos anos, o jovem e dois cúmplices, de 18 e 19 anos, um dos quais ainda a monte, responderam por crimes de furto qualificado, roubo agravado, sequestro e agressão de algumas das vítimas, com "violência inusitada", quer na sua própria residência quer na via pública.
Julgado à revelia, Fábio Gomes foi condenado a uma pena de prisão de 6 anos e João Pólvora a uma pena suspensa de 3 anos e 9 meses.
O juiz João Guilherme, presidente do colectivo, referiu que no "extenso acórdão", com 105 páginas, o Tribunal não aplicou a atenuação especial de pena aos arguidos por não se verificarem os pressupostos para a sua aplicação, "apesar das idades" dos acusados, tendo referido também que os relatórios sociais "devastadores" não a favoreceram.
"Caso claro de falta de apoio, o Pedro Lourenço andou sem eira nem beira, pelo menos desde os seus 16 anos, e algum dia teria de ser travado", disse o juiz, para quem a pena aplicada foi "bastante branda" tendo em conta os 19 crimes dados como provados no âmbito deste julgamento e cujo cúmulo jurídico "ascenderia a mais de 40 anos" de prisão.
Pedro Lourenço foi ainda condenado ao pagamento de 1500 euros pelos danos causados à viatura da presidente da Câmara local, que havia roubado da sua garagem.
Responsável por um clima de medo e insegurança que se instalou em Abrantes durante os últimos cinco anos, Pedro estava acusado da autoria material do furto e danos a mais de uma centena de viaturas, assaltos a residências, normalmente de pessoas idosas que eram coagidas pela violência a entregar os seus bens, assaltos a jovens estudantes nas imediações das escolas, agressões violentas, sequestro e roubos por esticão, entre outros.
Proveniente de uma família problemática e desestruturada socialmente, Pedro foi detido inúmeras vezes pela PSP de Abrantes ao longo dos últimos anos e encaminhado para instituições de controlo.
Pedro Lourenço está em prisão preventiva desde Junho de 2011, após ter sido detido por conduzir uma viatura furtada e sem carta de condução, tendo hoje recolhido ao Estabelecimento Prisional de Leiria para o cumprimento da pena aplicada.
Fonte: Correio da Manhã