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Doenças respiratórias matam 40 pessoas por dia em Portugal
A maioria dos Centros de Reabilitação Respiratória funciona no litoral, dificultanto o acesso dos doentes do interior a tratamentos de reabilitação das doenças respiratórias, que matam 40 pessoas por dia em Portugal, alertou a associação Respira.
De acordo com a presidente da Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas (Respira), Luísa Soares Branco, há falta de centros de reabilitação respiratória destinados a pessoas que sofrem de DPOC e outras doenças respiratórias crónicas, como a asma e a bronquite alérgica.
De acordo com dados da associação, que na quinta-feira celebra cinco anos de existência, «existem apenas 12 centros para 100 mil doentes diagnosticados e cerca de outros 1.500.000 mil doentes estimados».
Luísa Soares Branco lembrou ainda que a distribuição geográfica também é problemática, uma vez que os centros se localizam maioritariamente no litoral, dificultando o acesso à terapêutica: «actualmente, existem centros apenas em Braga, Guarda, Coimbra, Lisboa e no Porto», exemplificou.
Sem acesso aos centros, «a maioria das pessoas é tratada do ponto de vista farmacológico, mas não faz reabilitação respiratória.
A reabilitação não põe as pessoas a respirar melhor, mas dá mais força para desempenhar as tarefas e permite aprender a gerir a parte respiratória», explicou.
De acordo com a presidente da Respirar, ao aprender a controlar a respirar, evita-se as idas às urgências.
Luísa Soares Branco diz que esta aprendizagem significa uma diminuição «para cerca de metade de episódios de agudização».
A presidente lembra que as doenças respiratórias são a principal causa de ida às urgências e que matam 40 pessoas por dia em Portugal, afectando mais de 30% da população nacional.
«É urgente criar condições de igualdade de acesso a esta modalidade terapêutica para todos os doentes.
Não podemos aceitar que só os doentes dos grandes centros urbanos tenham possibilidade de beneficiar deste acompanhamento», defendeu a presidente.
No 5ºaniversário da associação, os CTT vão lançar um selo comemorativo da Respira que tem como mote «Para que não se sinta só a respirar».
Lusa/SOL
A maioria dos Centros de Reabilitação Respiratória funciona no litoral, dificultanto o acesso dos doentes do interior a tratamentos de reabilitação das doenças respiratórias, que matam 40 pessoas por dia em Portugal, alertou a associação Respira.
De acordo com a presidente da Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas (Respira), Luísa Soares Branco, há falta de centros de reabilitação respiratória destinados a pessoas que sofrem de DPOC e outras doenças respiratórias crónicas, como a asma e a bronquite alérgica.
De acordo com dados da associação, que na quinta-feira celebra cinco anos de existência, «existem apenas 12 centros para 100 mil doentes diagnosticados e cerca de outros 1.500.000 mil doentes estimados».
Luísa Soares Branco lembrou ainda que a distribuição geográfica também é problemática, uma vez que os centros se localizam maioritariamente no litoral, dificultando o acesso à terapêutica: «actualmente, existem centros apenas em Braga, Guarda, Coimbra, Lisboa e no Porto», exemplificou.
Sem acesso aos centros, «a maioria das pessoas é tratada do ponto de vista farmacológico, mas não faz reabilitação respiratória.
A reabilitação não põe as pessoas a respirar melhor, mas dá mais força para desempenhar as tarefas e permite aprender a gerir a parte respiratória», explicou.
De acordo com a presidente da Respirar, ao aprender a controlar a respirar, evita-se as idas às urgências.
Luísa Soares Branco diz que esta aprendizagem significa uma diminuição «para cerca de metade de episódios de agudização».
A presidente lembra que as doenças respiratórias são a principal causa de ida às urgências e que matam 40 pessoas por dia em Portugal, afectando mais de 30% da população nacional.
«É urgente criar condições de igualdade de acesso a esta modalidade terapêutica para todos os doentes.
Não podemos aceitar que só os doentes dos grandes centros urbanos tenham possibilidade de beneficiar deste acompanhamento», defendeu a presidente.
No 5ºaniversário da associação, os CTT vão lançar um selo comemorativo da Respira que tem como mote «Para que não se sinta só a respirar».
Lusa/SOL