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Carvão radioactivo usado em escolas, orfanato e lar de idosos no Quirguistão
Sete dirigentes governamentais do Quirguistão são acusados de terem permitido a entrada de carvão radioactivo no país e de ter sido distribuído em escolas, num orfanato e num lar de idosos.
Ainda não se sabe exactamente como é que o carvão, comprado por uma empresa energética pública a uma empresa do vizinho Cazaquistão, ficou radioactivo.
O Cazaquistão aceitou entretanto a devolução do carvão.
Cientistas de organismos públicos quirguistaneses dizem que a radiação não atinge níveis letais e que não há registo de doença associada àquele combustível fóssil.
Ainda assim, o país ficou em choque com a revelação, com políticos rivais a empurrarem reciprocamente as responsabilidades.
O ministro da energia, Askarbek Shadiyev, diz que antigo Presidente da Assembleia, Akhmad Keldibekov, intercedeu pela anulação de um contrato inicial e que o contrato seguinte foi dado a outra companhia cazaque.
As palavras de Askarbek Shadiyev não fizeram qualquer referência explícita a eventuais subornos.
Por outro lado, o partido de Akhmad Keldibekov acusou o primeiro-ministro Omurbek Babanov de estar por detrás do negócio.
AP/SOL
Sete dirigentes governamentais do Quirguistão são acusados de terem permitido a entrada de carvão radioactivo no país e de ter sido distribuído em escolas, num orfanato e num lar de idosos.
Ainda não se sabe exactamente como é que o carvão, comprado por uma empresa energética pública a uma empresa do vizinho Cazaquistão, ficou radioactivo.
O Cazaquistão aceitou entretanto a devolução do carvão.
Cientistas de organismos públicos quirguistaneses dizem que a radiação não atinge níveis letais e que não há registo de doença associada àquele combustível fóssil.
Ainda assim, o país ficou em choque com a revelação, com políticos rivais a empurrarem reciprocamente as responsabilidades.
O ministro da energia, Askarbek Shadiyev, diz que antigo Presidente da Assembleia, Akhmad Keldibekov, intercedeu pela anulação de um contrato inicial e que o contrato seguinte foi dado a outra companhia cazaque.
As palavras de Askarbek Shadiyev não fizeram qualquer referência explícita a eventuais subornos.
Por outro lado, o partido de Akhmad Keldibekov acusou o primeiro-ministro Omurbek Babanov de estar por detrás do negócio.
AP/SOL