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Comissão de utentes de ex-SCUT apela ao Governo que suspenda cobrança
A comissão de utentes contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25 apelou hoje ao Governo que esteja atento à «realidade» do interior do país e suspenda o pagamento de portagens naquelas vias.
«O apelo que lançamos ao Governo é que [os seus membros] não sejam teimosos, que desçam à realidade, que acordem, porque acho que estão num outro mundo, e que venham conhecer o interior, porque eles não conhecem», apelou hoje Zulmiro Almeida, daquela comissão, durante uma acção realizada na Guarda.
Segundo o responsável, o actual Governo, que aplicou portagens naquelas vias no dia 8 de Dezembro do ano passado, «não conhece o interior» do país, porque, se conhecesse, certamente «que agiria de outra forma».
Durante a acção de protesto realizada durante cerca de uma hora, na rotunda do 'G', na Guarda, numa zona de confluência das estradas nacionais 16 e 18 (EN 16 e EN 18), a comissão de utentes sensibilizou os condutores para que circulem nas vias alternativas às auto-estradas que servem a região.
Zulmiro Almeida disse aos jornalistas que a medida, em vigor há dois meses, é prejudicial para a região e para o interior, denunciando ter conhecimento de empresas que «ameaçam» encerrar e mudarem-se para outras zonas do país.
No panfleto entregue aos condutores, a comissão refere que o «novo imposto regional acentua o empobrecimento da região, cria mais dificuldades às empresas e dificulta a mobilidade das populações».
Acrescenta que as portagens «encarecem os produtos e as deslocações, criam, pobreza e desemprego», defendendo a revogação da medida.
Com a acção hoje realizada, a comissão de utentes contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25 também quis demonstrar que as vias alternativas «não são alternativas de qualidade».
Alguns dos condutores contactados no local, deram conta da sua revolta pelo pagamento de portagens nas auto-estradas A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Aveiro/Vilar Formoso), que servem a região da Guarda.
«Faço diariamente o percurso entre a Guarda e Belmonte mas, desde a entrada em vigor das portagens, deixei de circular na A23 e passei a usar a EN 18», disse à Lusa Amélia Amaro.
João Toscano, também indicou que deixou de usar as auto-estradas nas deslocações diárias, passando a utilizar as 'nacionais'.
José Manuel, taxista em Caria, Belmonte, que se desloca várias vezes por semana à Guarda, também deixou de utilizar a A23.
Contou que desde a aplicação de tarifas «nunca mais» passou na auto-estrada.
«Os nossos governantes não sabem governar», desabafou o empresário José Figueiredo, da Guarda, que possui uma firma com uma frota de 12 viaturas.
Referiu que gasta «bastante» dinheiro em portagens por verificar que «não há [estradas] alternativas» às duas auto-estradas da região.
Lusa/SOL
A comissão de utentes contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25 apelou hoje ao Governo que esteja atento à «realidade» do interior do país e suspenda o pagamento de portagens naquelas vias.
«O apelo que lançamos ao Governo é que [os seus membros] não sejam teimosos, que desçam à realidade, que acordem, porque acho que estão num outro mundo, e que venham conhecer o interior, porque eles não conhecem», apelou hoje Zulmiro Almeida, daquela comissão, durante uma acção realizada na Guarda.
Segundo o responsável, o actual Governo, que aplicou portagens naquelas vias no dia 8 de Dezembro do ano passado, «não conhece o interior» do país, porque, se conhecesse, certamente «que agiria de outra forma».
Durante a acção de protesto realizada durante cerca de uma hora, na rotunda do 'G', na Guarda, numa zona de confluência das estradas nacionais 16 e 18 (EN 16 e EN 18), a comissão de utentes sensibilizou os condutores para que circulem nas vias alternativas às auto-estradas que servem a região.
Zulmiro Almeida disse aos jornalistas que a medida, em vigor há dois meses, é prejudicial para a região e para o interior, denunciando ter conhecimento de empresas que «ameaçam» encerrar e mudarem-se para outras zonas do país.
No panfleto entregue aos condutores, a comissão refere que o «novo imposto regional acentua o empobrecimento da região, cria mais dificuldades às empresas e dificulta a mobilidade das populações».
Acrescenta que as portagens «encarecem os produtos e as deslocações, criam, pobreza e desemprego», defendendo a revogação da medida.
Com a acção hoje realizada, a comissão de utentes contra as portagens nas auto-estradas A23, A24 e A25 também quis demonstrar que as vias alternativas «não são alternativas de qualidade».
Alguns dos condutores contactados no local, deram conta da sua revolta pelo pagamento de portagens nas auto-estradas A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Aveiro/Vilar Formoso), que servem a região da Guarda.
«Faço diariamente o percurso entre a Guarda e Belmonte mas, desde a entrada em vigor das portagens, deixei de circular na A23 e passei a usar a EN 18», disse à Lusa Amélia Amaro.
João Toscano, também indicou que deixou de usar as auto-estradas nas deslocações diárias, passando a utilizar as 'nacionais'.
José Manuel, taxista em Caria, Belmonte, que se desloca várias vezes por semana à Guarda, também deixou de utilizar a A23.
Contou que desde a aplicação de tarifas «nunca mais» passou na auto-estrada.
«Os nossos governantes não sabem governar», desabafou o empresário José Figueiredo, da Guarda, que possui uma firma com uma frota de 12 viaturas.
Referiu que gasta «bastante» dinheiro em portagens por verificar que «não há [estradas] alternativas» às duas auto-estradas da região.
Lusa/SOL