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Duarte Lima defende-se na RTP

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Duarte Lima defende-se na RTP


Advogado faz declarações pela primeira vez desde a detenção. E acusa filha de Feteira

Duarte Lima, acusado de ter assassinado Rosalina Ribeiro no Brasil, disse à RTP que a investigação e acusação da Polícia brasileira servem «os interesses» e foram «moldadas aos desejos» da filha do milionário Tomé Feteira, num processo conduzido «por encomenda».

E que recebeu uma ameaça de um advogado de Olímpia Feteira, pouco antes da morte de Rosalina:

«No final do Verão de 2009, ligou-me um advogado amigo, o dr. Rui Gomes da Silva, dizendo-me que fora contactado por esse advogado sugerindo-me que eu convencesse a minha cliente a negociar um acordo com a cliente dele…

Que se isso não acontecesse iriam ‘transformar a minha vida num inferno’».

Questionado sobre quem lucraria com a morte da antiga secretária de Tomé Feteira, Duarte Lima respondeu:

«Há alguém que seguramente não beneficiou com a sua morte e esse alguém foram os advogados que a representaram num processo sucessório relevante».

Lima fez estas declarações por escrito – as primeiras desde que foi detido preventivamente, em Novembro, por suspeita de branqueamento de capitais, burla e fraude fiscal, no caso BPN.

Hoje à noite, na estreia do programa Sexta às Nove, a RTP emite uma reportagem sobre o envolvimento do advogado na morte da antiga secretária do milionário Tomé Feteira, em que Lima é confrontado diversas dúvidas e contradições.

Questionado pela RTP sobre as razões por que esteve em silêncio durante tanto tempo, já depois de se saber da sua acusação, Duarte Lima invoca que considerou desde muito cedo que estava perante ‘uma investigação por encomenda, um facto feito por medida».

O advogado admite pela primeira vez ter estado em Saquarema, o local do crime, e queixa-se de nunca ter sido ouvido pela Polícia brasileira.

Isto apesar de sempre se ter recusado a ir ao Brasil ou a responder às questões que a Justiça brasileira enviou.

Quanto à sua deslocação ao Brasil, em Dezembro de 2009, alega que foi a pedido de Rosalina Ribeiro, que a considerou urgente:

«Não foi a única vez que me pediu que me deslocasse ao Brasil, fizera-me solicitação idêntica em anos anteriores. Como seu advogado competia-me corresponder».

Ontem, a Procuradoria-geral da República anunciou que já recebeu uma carta rogatória do Brasil, relativa ao caso. Na carta, a Justiça deste país pede que Duarte Lima seja notificado da acusação de homicídio qualificado e que apresente a sua defesa.


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