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Cinco jornalistas do 'The Sun' detidos
Cinco jornalistas do tablóide britânico The Sun foram hoje detidos no âmbito de uma investigação criminal sobre subornos à Polícia, confirmou o grupo News Corporation, empresa detentora do diário.
A par dos jornalistas, foram ainda detidas mais três pessoas: um militar, um funcionário do Ministério da Defesa e um polícia no ativo, segundo indicaram as forças de segurança.
Os jornalistas, com idades compreendidas entre os 45 e os 68 anos, foram detidos em vários locais de Londres, bem como nos condados vizinhos de Kent e Essex.
Os profissionais são suspeitos de corrupção e de conspiração para fomentar conduta inapropriada.
Os restantes suspeitos, com idades que variam entre os 36 e os 39 anos, são acusados igualmente de corrupção e de má conduta no exercício de um cargo público.
O director do jornal, Dominic Dohan, afirmou entretanto estar «surpreendido» com a detenção dos cinco profissionais.
«Estou tão surpreendido como qualquer outra pessoa com estas detenções, mas estou empenhado para continuar a dirigir o ‘The Sun’ nestes tempos difíceis», declarou Dohan.
«Tenho uma equipa fantástica e temos o dever de servir os nossos leitores, e vamos continuar a fazê-lo», sublinhou o responsável, concluindo que o objectivo é «fazer a edição de segunda-feira».
As detenções foram feitas no âmbito da operação policial «Elveden», que está a decorrer em paralelo com a operação «Weeting», que está a investigar o caso de escutas telefónicas ilegais praticadas por jornalistas para obter notícias exclusivas.
O caso das escutas, aberto inicialmente em 2006, voltou novamente às primeiras páginas internacionais em 2011 com a divulgação de novas denúncias que levaram à detenção de dezenas de trabalhadores do tabloide “News of the World”, também detido pela News Corporation, do magnata australiano Rupert Murdoch.
O jornal não resistiu ao escândalo e encerrou após 168 anos de história.
Em comunicado, a News Corporation informou hoje que uma comissão interna facilitou aos investigadores policiais as informações que desencadearam a detenção dos jornalistas do The Sun, a quem a empresa ofereceu «representação legal imediata».
“A News Corporation continua comprometida em garantir que não se repitam práticas ilegais utilizadas no passado por indivíduos para obter informação”, indicou a empresa.
No entanto, o grupo editorial irá tomar “todas as medidas necessárias para assegurar que as fontes jornalísticas e os privilégios legítimos sejam protegidos”, durante a investigação criminal.
O “The Sun” é o jornal mais popular do Reino Unido com uma circulação diária de quase três milhões de exemplares.
Lusa/SOL
Cinco jornalistas do tablóide britânico The Sun foram hoje detidos no âmbito de uma investigação criminal sobre subornos à Polícia, confirmou o grupo News Corporation, empresa detentora do diário.
A par dos jornalistas, foram ainda detidas mais três pessoas: um militar, um funcionário do Ministério da Defesa e um polícia no ativo, segundo indicaram as forças de segurança.
Os jornalistas, com idades compreendidas entre os 45 e os 68 anos, foram detidos em vários locais de Londres, bem como nos condados vizinhos de Kent e Essex.
Os profissionais são suspeitos de corrupção e de conspiração para fomentar conduta inapropriada.
Os restantes suspeitos, com idades que variam entre os 36 e os 39 anos, são acusados igualmente de corrupção e de má conduta no exercício de um cargo público.
O director do jornal, Dominic Dohan, afirmou entretanto estar «surpreendido» com a detenção dos cinco profissionais.
«Estou tão surpreendido como qualquer outra pessoa com estas detenções, mas estou empenhado para continuar a dirigir o ‘The Sun’ nestes tempos difíceis», declarou Dohan.
«Tenho uma equipa fantástica e temos o dever de servir os nossos leitores, e vamos continuar a fazê-lo», sublinhou o responsável, concluindo que o objectivo é «fazer a edição de segunda-feira».
As detenções foram feitas no âmbito da operação policial «Elveden», que está a decorrer em paralelo com a operação «Weeting», que está a investigar o caso de escutas telefónicas ilegais praticadas por jornalistas para obter notícias exclusivas.
O caso das escutas, aberto inicialmente em 2006, voltou novamente às primeiras páginas internacionais em 2011 com a divulgação de novas denúncias que levaram à detenção de dezenas de trabalhadores do tabloide “News of the World”, também detido pela News Corporation, do magnata australiano Rupert Murdoch.
O jornal não resistiu ao escândalo e encerrou após 168 anos de história.
Em comunicado, a News Corporation informou hoje que uma comissão interna facilitou aos investigadores policiais as informações que desencadearam a detenção dos jornalistas do The Sun, a quem a empresa ofereceu «representação legal imediata».
“A News Corporation continua comprometida em garantir que não se repitam práticas ilegais utilizadas no passado por indivíduos para obter informação”, indicou a empresa.
No entanto, o grupo editorial irá tomar “todas as medidas necessárias para assegurar que as fontes jornalísticas e os privilégios legítimos sejam protegidos”, durante a investigação criminal.
O “The Sun” é o jornal mais popular do Reino Unido com uma circulação diária de quase três milhões de exemplares.
Lusa/SOL