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Síria: Embaixador dos EUA mostra assalto a Homs em fotos de satélite
Ataque mata general
Três atiradores não identificados mataram ontem um general sírio em Damasco, no primeiro assassinato de um oficial de alta patente na capital da Síria desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em Março de 2011. O atentado aconteceu no dia em que o bombardeamento de Homs causou a morte a pelo menos 15 pessoas, elevando a mais de 400 o total de vítimas do cerco àquela cidade.
Apoiantes e opositores de Assad envolveram-se em confrontos no Líban
O general Isa al-Kholi foi morto de manhã, quando saía de casa, no bairro de Rukn al-Din, no norte de Damasco. O atentado contra o director do hospital militar da capital não foi reivindicado, mas a agência estatal imputou a responsabilidade a "um grupo de terroristas".
O homicídio teve lugar depois de militares desertores do chamado Exército Livre da Síria terem travado uma dura batalha de mais de quatro horas, ao longo da madrugada, na zona de al--Qaboun, também na capital.
Entretanto, o embaixador dos EUA na Síria, Robert Ford, publicou no Facebook fotografias de satélite que, diz, mostram tanques e peças de artilharia em Homs, provando a responsabilidade do regime na morte de centenas de civis desarmados.
"A alegação do regime de que terroristas estão a bombardear a cidade á ridícula, é pura propaganda", afirmou Ford, a partir de Paris, onde se refugiou após o encerramento da embaixada em Damasco, no passado dia 6.
A pressão sobre o presidente Assad entrou agora numa nova fase, passando do Conselho de Segurança para a Assembleia Geral da ONU, onde a Arábia Saudita levará uma resolução pedindo "o fim da violência" e a criação "de um governo de unidade nacional".
C.da Manha
Ataque mata general
Três atiradores não identificados mataram ontem um general sírio em Damasco, no primeiro assassinato de um oficial de alta patente na capital da Síria desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em Março de 2011. O atentado aconteceu no dia em que o bombardeamento de Homs causou a morte a pelo menos 15 pessoas, elevando a mais de 400 o total de vítimas do cerco àquela cidade.
O general Isa al-Kholi foi morto de manhã, quando saía de casa, no bairro de Rukn al-Din, no norte de Damasco. O atentado contra o director do hospital militar da capital não foi reivindicado, mas a agência estatal imputou a responsabilidade a "um grupo de terroristas".
O homicídio teve lugar depois de militares desertores do chamado Exército Livre da Síria terem travado uma dura batalha de mais de quatro horas, ao longo da madrugada, na zona de al--Qaboun, também na capital.
Entretanto, o embaixador dos EUA na Síria, Robert Ford, publicou no Facebook fotografias de satélite que, diz, mostram tanques e peças de artilharia em Homs, provando a responsabilidade do regime na morte de centenas de civis desarmados.
"A alegação do regime de que terroristas estão a bombardear a cidade á ridícula, é pura propaganda", afirmou Ford, a partir de Paris, onde se refugiou após o encerramento da embaixada em Damasco, no passado dia 6.
A pressão sobre o presidente Assad entrou agora numa nova fase, passando do Conselho de Segurança para a Assembleia Geral da ONU, onde a Arábia Saudita levará uma resolução pedindo "o fim da violência" e a criação "de um governo de unidade nacional".
C.da Manha