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Estudante agredida por colegas acaba no hospital

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Estudante agredida por colegas acaba no hospital



Uma estudante de 16 anos da Escola Secundária de Azambuja foi agredida por duas colegas no intervalo das aulas, o que levou os pais a apresentarem queixa na GNR e a pagarem cerca de 140 euros nas urgências.

Na opinião dos pais da jovem, trata-se de um caso de 'bullying' perpetrado pelas colegas de 15 e 18 anos e criticam o estabelecimento de ensino por ter mandado apagar as fotos e os vídeos da cena de violência, filmados por outros alunos com telemóvel.

«Não se trata de bullying, mas antes de uma discussão entre miúdas por causa de conversas de Facebook que acabou numa rixa.

A escola abriu um processo de inquérito e um procedimento disciplinar, e nos próximos dias haverá uma decisão», explicou à Agência Lusa, o director da escola da Azambuja, José Manuel Franco, acrescentando que apenas «chamou um aluno ao seu gabinete» para que este apagasse as imagens.

De acordo com o responsável, o castigo a aplicar, caso seja essa a decisão final, pode passar pela «repreensão, pelo trabalho comunitário» ou mesmo pela «suspensão» das alunas envolvidas nos actos de violência ocorridos na tarde de 24 de Janeiro no interior da escola.

Nesse mesmo dia, após ter chegado a casa, a jovem foi levada pelos pais ao Centro de Saúde de Azambuja e encaminhada para o Hospital de Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira, onde realizou exames complementares.

«Fez quatro radiografias e foram diagnosticados três hematomas na cabeça.

Ao todo, entre centro de saúde e hospital, gastámos cerca de 140 euros com esta situação lamentável e revoltante», disse António Pires à Lusa, enquanto mostrava o recibo de 108 euros relativos só ao «episódio de urgência» tratado pelo hospital como «vítima de agressão».

«Nenhuma jovem adolescente deve ser vítima de tais agressões no meio escolar e com uma plateia como que a pedir a sua cabeça.

Em vez de funcionar como reguladora do sentido cívico dos nossos futuros homens e mulheres, a escola prefere dizer que foi uma simples briga entre jovens adolescentes, e manda apagar as imagens para que não haja provas», criticou indignado.

O pai foi com a filha ao posto da GNR de Azambuja no dia 30 de Janeiro apresentar queixa contra as duas jovens por «agressões físicas».

«Disseram-nos que a queixa seguirá para o Núcleo da Escola Segura que encaminhará para o Ministério Público.

Não vamos desistir e queremos levar isto até às últimas consequências.

Se for preciso iremos para tribunal, pois uma das agressoras já tem 18 anos», assegurou António Pires.

A Escola Secundária de Azambuja é frequentada por mais de 600 alunos do 7º ao 12 º anos.


Lusa/SOL
 
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