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Eduardo Barroso, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, acredita que a saída de Domingos Paciência do clube foi «pensada durante muito tempo» e motivada por uma «crise de liderança» no balneário.
«Foi uma semi-surpresa. Eu tenho a consciência tranquila. Como adepto, e algumas vezes como dirigente, estive sempre ao lado de Domingos Paciência, tentando ajudar a que houvesse um clima de entendimento e que o Sporting pudesse ter tempo para formar a sua equipa e para preparar o futuro», indica, em declarações à
Antena 1.«Foi uma semi-surpresa. Eu tenho a consciência tranquila. Como adepto, e algumas vezes como dirigente, estive sempre ao lado de Domingos Paciência, tentando ajudar a que houvesse um clima de entendimento e que o Sporting pudesse ter tempo para formar a sua equipa e para preparar o futuro», indica, em declarações à
«Mas também reconheço que foi dada a Domingos muita coisa que não foi dada a outros treinadores. Temos de reconhecer que o Sporting foi eliminado da Taça da Liga num grupo de equipas muito fracas, está em quinto lugar [n.d.r. no campeonato]... é difícil lutar por um lugar que dê acesso à Liga dos Campeões. Domingos pediu tempo mas não sei se ele o queria de facto, tenho algumas dúvidas que quisesse mais tempo. Acho que ele se apercebeu. Recuso-me a admitir que tenha sido por causa da manifestação no aeroporto de meia dúzia de indivíduos não agradados com os resultados», refere Eduardo Barroso, para quem a decisão hoje anunciada «provavelmente foi pensada pelo presidente e pela Direção do Sporting durante muito tempo».
«As coisas estavam a transbordar. Não se pode exigir aos adeptos do Sporting que dessem muito mais tempo a Domingos Paciência», sustenta.
Crise de liderança no balneário
Eduardo Barroso esclarece que está «sempre a favor das decisões que o Sporting toma em relação à sua equipa profissional de futebol» e, no que respeita à saída de Domingos Paciência do cargo de treinador, acredita que a mesma tenha sido motivada por «um problema de comunicação e de liderança».
«Fui sempre leal com ele, no sentido de o defender e lhe dar tempo. É um homem sério, que sabe estar no futebol. Mas percebia-se que havia qualquer coisa em relação ao balneário, havia um mal-estar, uma crítica constante aos jogadores. Se calhar uma crise de liderança num grupo tão heterogéneo como é o balneário do Sporting», alvitra, sublinhando: «Quem agora optou, e penso que foi de comum acordo, acabar com a colaboração de Domingos com o Sporting teve esses problemas no balneário em consideração».
" a bola"