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Moody's corta 'rating' de Brisa, EDP, Parpública e CP

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Moody's corta 'rating' de Brisa, EDP, Parpública e CP


A agência de notação financeira Moody’s anunciou hoje ter reduzido o ‘rating” de mais quatro empresas portuguesas – Parpública, CP, Brisa e EDP.

Tanto no caso das duas empresas públicas como das duas privadas, as reduções no ‘rating’ são um reflexo da decisão recente da Moody’s de reduzir a notação da dívida soberana de Portugal para de Ba2 para Ba3 (ambos níveis considerados altamente especulativos, ou ‘lixo’).

No caso da EDP e das suas subsidiárias na Holanda e em Espanha, a redução foi do nível Baa3 para Ba1 – ou seja, do nível imediatamente acima de lixo para um nível já inferior.

Para a Brisa, cuja dívida já estava classificada como lixo, a redução foi de Ba1 para Ba2.

No caso da Parpública, a redução foi de B1 para B2 e, na CP, de B2 para B3 – níveis ainda mais baixos que os da Brisa e da EDP.

Além destas reduções, todas relacionadas com a elevada exposição destas empresas ao Estado, a Moody’s também anunciou ter mantido a notação para outras empresas portuguesas.

É o caso da RTP, que mantém o ‘rating’ B1, e da REN, cuja notação continua no nível Ba1 mas agora «em revisão», na perspectiva de ser reduzido.

No caso da Refer, a Moody’s reduz a nota de Ba2 para Ba3 para o programa de emissão de dívida, decisão também relacionada com a redução do ‘rating’ de Portugal.

A Moody’s pronunciou-se ainda sobre a notação da Portugal Telecom e da sua subsidiária na Holanda, mantendo a notação Ba1. Contudo, o outlook (perspectiva de evolução) para a notação PT continua negativo.

Também hoje, a Moody’s anunciou a descida do ‘rating’ de vários municípios europeus, baixando a notação de Lisboa em um nível, para Ba3.

Na quarta-feira, esta agência de notação financeira admitiu rever em baixa o 'rating' de bancos portugueses: Santander Totta, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco BPI, Banco Espírito Santo, Banif, Caixa Económica Montepio Geral e Banco Comercial Português.

A Moody’s justificou a acção com «o impacto adverso e prolongado da crise da zona euro, que torna o ambiente em que os bancos europeus operam muito difícil» e com «a degradação da capacidade creditícia dos títulos de dívida soberana».

Esta decisão da Moody's afectou também oito entidades financeiras austríacas, uma belga, oito dinamarquesas, uma finlandesa, dez francesas, sete alemãs, 24 italianas, uma luxemburguesa, seis holandesas, uma norueguesa, quatro eslovenas, 21 espanholas, cinco suecas, duas suíças e nove britânicas.


Lusa/SOL
 
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