R
RoterTeufel
Visitante
Sintra: Mulher foi atropelada quando estava grávida
CP obrigada a pagar 14 mil €
Uma mulher que há 13 anos foi atropelada por um comboio na Linha de Sintra, quando estava grávida de quatro meses, vai receber 14 mil euros de indemnização da CP. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou as decisões dos tribunais de 1ª instância e da Relação, que consideraram provada a culpa da empresa.
O acidente aconteceu na estação de Massamá há 13 anos, mas o processo só agora foi concluído
O acidente aconteceu em Dezembro de 1998, na estação de Massamá. Quando a queixosa saía da carruagem, a alça da mala que levava à tiracolo ficou presa à porta. Apesar disso, o comboio iniciou a marcha, arrastando-a e causando--lhe ferimentos graves num braço.
A mulher, hoje com 44 anos, conseguiu soltar o braço, mas caiu à linha e foi atropelada. É só não foi atingida por outro comboio porque fugiu a tempo. Para ser indemnizada pelos danos que sofreu, a queixosa – que tem três filhas, incluindo a da gravidez da altura do acidente – interpôs uma acção em tribunal.
O acórdão do STJ dá como provado que "os comboios podem reiniciar a viagem sem as portas completamente encerradas" e que não havia nenhum funcionário na plataforma a controlar as partidas. Neste contexto, "só é surpreendente que mais acidentes similares não sucedam com alguma frequência".
C.da Manha
CP obrigada a pagar 14 mil €
Uma mulher que há 13 anos foi atropelada por um comboio na Linha de Sintra, quando estava grávida de quatro meses, vai receber 14 mil euros de indemnização da CP. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou as decisões dos tribunais de 1ª instância e da Relação, que consideraram provada a culpa da empresa.
O acidente aconteceu em Dezembro de 1998, na estação de Massamá. Quando a queixosa saía da carruagem, a alça da mala que levava à tiracolo ficou presa à porta. Apesar disso, o comboio iniciou a marcha, arrastando-a e causando--lhe ferimentos graves num braço.
A mulher, hoje com 44 anos, conseguiu soltar o braço, mas caiu à linha e foi atropelada. É só não foi atingida por outro comboio porque fugiu a tempo. Para ser indemnizada pelos danos que sofreu, a queixosa – que tem três filhas, incluindo a da gravidez da altura do acidente – interpôs uma acção em tribunal.
O acórdão do STJ dá como provado que "os comboios podem reiniciar a viagem sem as portas completamente encerradas" e que não havia nenhum funcionário na plataforma a controlar as partidas. Neste contexto, "só é surpreendente que mais acidentes similares não sucedam com alguma frequência".
C.da Manha