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RoterTeufel
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Protecção de crianças: Aumentam sinalizações pela Polícia
Violência doméstica afecta mais jovens
A crise económica fez aumentar a violência doméstica em 2011. A conclusão resulta do trabalho das Comissões Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) municipais, que registaram um aumento significativo de sinalizações de casos feitas pelas autoridades policiais e pelo Ministério Público, nomeadamente, por exposição a modelos de comportamento desviante, associada a violência doméstica.
Tipicamente, as entidades que mais casos sinalizam são as escolas. E a problemática associada é a negligência. No ano passado, a referenciação policial a comportamentos desviantes passou a liderar as sinalizações nos concelhos de Portimão e de Albufeira. Já liderava e continuou a liderar em Vila Real de Santo António.
"Houve um aumento da delinquência juvenil, associada à violência doméstica, e da reincidência", lamenta Ana Figueiredo, presidente da CPCJ de Portimão, apontando causas à crise económica que o País atravessa.
O problema foi sentido por todas as CPCJ do Algarve. Fátima Neto, presidente da CPCJ de Albufeira, referiu mesmo, ao CM, que o principal motivo de perigo para as crianças e jovens naquele concelho, em 2011, foi a violência doméstica. E acrescentou que "os jovens que têm acompanhamento na comissão são, normalmente, de extractos sociais médios e altos".
COMISSÕES AINDA À ESPERA DE UMA PORTARIA
Existem actualmente CPCJ nos 16 concelhos do Algarve. No entanto, quatro ainda não estão a funcionar, por falta de publicação da portaria legal que as regulamenta. Duas delas foram criadas já em 2010 (Castro Marim e Vila do Bispo) e as outras duas apenas em Dezembro de 2011 (Monchique e São Brás de Alportel).
No final do ano passado, 11 CPCJ no Algarve tinham um total de 1607 processos activos que transitaram para 2012, mais 45 que os registados no final de 2010. Este balanço não inclui as já referidas quatro comissões ainda inactivas e também a CPCJ de Loulé, a única que não forneceu dados ao CM.
C.da Manha
Violência doméstica afecta mais jovens
A crise económica fez aumentar a violência doméstica em 2011. A conclusão resulta do trabalho das Comissões Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) municipais, que registaram um aumento significativo de sinalizações de casos feitas pelas autoridades policiais e pelo Ministério Público, nomeadamente, por exposição a modelos de comportamento desviante, associada a violência doméstica.
Tipicamente, as entidades que mais casos sinalizam são as escolas. E a problemática associada é a negligência. No ano passado, a referenciação policial a comportamentos desviantes passou a liderar as sinalizações nos concelhos de Portimão e de Albufeira. Já liderava e continuou a liderar em Vila Real de Santo António.
"Houve um aumento da delinquência juvenil, associada à violência doméstica, e da reincidência", lamenta Ana Figueiredo, presidente da CPCJ de Portimão, apontando causas à crise económica que o País atravessa.
O problema foi sentido por todas as CPCJ do Algarve. Fátima Neto, presidente da CPCJ de Albufeira, referiu mesmo, ao CM, que o principal motivo de perigo para as crianças e jovens naquele concelho, em 2011, foi a violência doméstica. E acrescentou que "os jovens que têm acompanhamento na comissão são, normalmente, de extractos sociais médios e altos".
COMISSÕES AINDA À ESPERA DE UMA PORTARIA
Existem actualmente CPCJ nos 16 concelhos do Algarve. No entanto, quatro ainda não estão a funcionar, por falta de publicação da portaria legal que as regulamenta. Duas delas foram criadas já em 2010 (Castro Marim e Vila do Bispo) e as outras duas apenas em Dezembro de 2011 (Monchique e São Brás de Alportel).
No final do ano passado, 11 CPCJ no Algarve tinham um total de 1607 processos activos que transitaram para 2012, mais 45 que os registados no final de 2010. Este balanço não inclui as já referidas quatro comissões ainda inactivas e também a CPCJ de Loulé, a única que não forneceu dados ao CM.
C.da Manha