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Défice do subsector Estado caiu 41,2% em Janeiro

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Défice do subsector Estado caiu 41,2% em Janeiro


O subsector Estado começou o ano com um saldo menos negativo que em 2011, apresentando um défice em contabilidade pública de 436 milhões, 41,2 por cento abaixo do registado em Janeiro de 2011.

De acordo com os dados hoje divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento, o défice de 436 milhões de euros do subsector Estado em Janeiro passado compara com um défice de 742 milhões de euros em Janeiro de 2011.

Este decréscimo deve-se essencialmente à despesa total deste subsector ter sido inferior em 12,7 por cento (ou 498 milhões de euros) em Janeiro, face a período homólogo de 2011, apesar de a receita total ter sido inferior em 6,1 por cento (ou 192 milhões de euros) no mesmo período.

No entanto, o saldo de Janeiro dos serviços e fundo autónomos (serviços do Estado com autonomia financeira) ficou 108 milhões de euros abaixo do registado em Janeiro de 2011, atingindo um saldo positivo de 397 milhões de euros no primeiro mês deste ano.

Neste subsector a queda na receita (superior em termos absolutos ao valor da despesa) foi de 8,9 por cento, quando comparado com Janeiro de 2011, tendo a despesa caído apenas 4,6 por cento em igual comparação.

Também o saldo da Segurança Social ficou abaixo do registado em comparação com período homólogo, menos 81 milhões de euros, fechando Janeiro com um saldo positivo estimado em 229 milhões de euros.

No caso da Segurança Social o saldo menos positivo em Janeiro deve-se ao crescimento a um ritmo muito superior da despesa (6,2 por cento), face ao crescimento da receita (apenas 1,2 por cento).

A síntese de Execução Orçamental apresentou ainda pela primeira vez as contas das Entidades Públicas Reclassificadas (empresas e entidades que passaram a contar para o perímetro das Administrações Públicas, ou seja contam para o défice orçamental).

Este subsector apresentou um saldo positivo de 137 milhões de euros, com receitas de 364 milhões de euros contra despesas de 226 milhões de euros.

No entanto, a DGO sublinha que algumas empresas - como a REFER, Metro do Porto e as sociedades veículo com activos expurgados do balanço do Banco Português de Negócios (BPN) não apresentaram a informação necessária para serem incluídas nas contas da síntese de execução orçamental de Fevereiro (contas referentes a Janeiro), influenciando assim as contas previstas para as entidades reclassificadas.


Lusa/SOL
 
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