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Físicos conseguem formar um “emaranhado” de 8 fótons, em estranho experimento

brunocardoso

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Físicos conseguem formar um “emaranhado” de 8 fótons, em estranho experimento

O “emaranhamento” ou “entrelaçamento quântico” é um efeito onde partículas múltiplas dividem propriedades correlatas – mesmo a grandes distâncias. Por exemplo, um par de fótons emaranhados, em diferentes localizações, podem ser unidos por suas polaridades. Meça a polarização de um, e a do outro imediatamente assume o mesmo valor. Em outras palavras, os fótons estão ambos polarizados horizontalmente ou verticalmente, mas nenhum tem um valor certo até ser medido. O fenômeno quântico continua até que consiga pegar o máximo de partículas possíveis.

Se esse fenômeno contra intuitivo, você não é o único que pensa assim. Albert Einstein descreveu o emaranhado quântico como “ação assombrosa a distância”. Ele e seus colegas escreveram, em 1935, que não há “definição racional da realidade que permita isso”. Racional ou não, o certo é que existem numerosos experimentos que comprovam sua existência.

Agora, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da China (UCTC), em Xangai, conseguiram emaranhar não um, mas quatro pares de fótons, ligando a polarização dos oito. O feito é continuação de experimentos anteriores, que conseguiram emaranhar até seis fótons.

O novo estudo é promissor para a construção de sistemas de comunicação quânticos, já que os fótons podem carregar mensagem através de grandes distâncias.

O emaranhado é um estado frágil, e conseguir colocar fótons nele é um desafio. Os físicos geralmente produzem uma grande quantidade de fótons para conseguir apenas um par emaranhado. A dificuldade de criar múltiplos pares cresce conforme mais são adicionados.

Xing-Can Yao e seus colegas calcularam que se eles simplesmente estendessem experimentos anteriores de seis fótons, para incluir mais um par emaranhado, o processo levaria 10 horas para chegar aos oito fótons. Para superar essa limitação, os pesquisadores usaram um sistema óptico que filtrava poucos fótons, e assim aumentava o número de emaranhados.

Como essa fonte “selecionada”, eles conseguiram gerar quatro pares mutuamente emaranhados, com frequência muito maior. Eles afirmam ter detectado centenas de pares de fótons nesse estado, o que permitiu que fossem realizados os testes estatísticos necessários para verificar a presença dos quatro pares conectados em nível quântico.

Fonte Inf:LiveScience
 
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