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Forças de Assad matam dois jornalistas ocidentais
Um fotojornalista francês e uma proeminente correspondente de guerra norte-americana, a trabalhar para um jornal britânico, foram mortos hoje em Homs.
Os dois jornalistas – Remi Ochlik e Marie Colvin - encontravam-se num centro de imprensa guardado pelas forças anti-regime quando os militares de Bashar al-Assad bombardearam o edifício com fogo de metralhadora disparado a partir de helicóptero.
Activistas sírios contaram à Associated Press que, pelo menos, dois outros jornalistas ocidentais ficaram feridos num ataque que provocou a morte a 13 pessoas.
A pressão dos militares leais ao governo sobre as forças anti-Assad é cada vez maior, mas, apesar dos ataques são cada vez mais frequentes no centro de Homs, os redutos rebeldes continuam a resistir.
As centenas de mortes que resultam destes ataques levou à intensificação da pressão internacional sobre Assad.
Hoje, ao ser informado sobre as mortes dos jornalistas, o presidente francês afirmou «Chega, o regime tem de cair».
Bashar al-Assad não concorda com Sarkozy e parece estar determinado a resistir, ainda que a sua atitude arraste o país para uma guerra civil de larga escala.
O Governo sírio permitiu a alguns jornalistas entrarem no país, no entanto, esse movimento é estritamente controlado pelo Ministério da Informação, o que tem levado muitos jornalistas e entrarem na Síria por vias ilegais.
Nos últimos meses, muitos estrangeiros têm entrado, com a ajuda de contrabandistas, através do Líbano e da Turquia.
Marie Colvin, natural do estado de Nova Iorque, era uma correspondente de guerra veterana.
Tinha cerca de 50 anos e trabalhava como correspondente do Sunday Times há duas décadas.
O corpo foi imediatamente reconhecido devido a uma pala preta que Colvin usava sobre o olho esquerdo desde 2001, quando cobriu os conflitos do Sri Lanka.
Remi Ochlik era um fotojornalista premiado, que esteve presente em vários acontecimentos da Primavera árabe.
No seu trabalho destaca-se também a cobertura do golpe de Estado do Haiti, em 2004.
SOL
Um fotojornalista francês e uma proeminente correspondente de guerra norte-americana, a trabalhar para um jornal britânico, foram mortos hoje em Homs.
Os dois jornalistas – Remi Ochlik e Marie Colvin - encontravam-se num centro de imprensa guardado pelas forças anti-regime quando os militares de Bashar al-Assad bombardearam o edifício com fogo de metralhadora disparado a partir de helicóptero.
Activistas sírios contaram à Associated Press que, pelo menos, dois outros jornalistas ocidentais ficaram feridos num ataque que provocou a morte a 13 pessoas.
A pressão dos militares leais ao governo sobre as forças anti-Assad é cada vez maior, mas, apesar dos ataques são cada vez mais frequentes no centro de Homs, os redutos rebeldes continuam a resistir.
As centenas de mortes que resultam destes ataques levou à intensificação da pressão internacional sobre Assad.
Hoje, ao ser informado sobre as mortes dos jornalistas, o presidente francês afirmou «Chega, o regime tem de cair».
Bashar al-Assad não concorda com Sarkozy e parece estar determinado a resistir, ainda que a sua atitude arraste o país para uma guerra civil de larga escala.
O Governo sírio permitiu a alguns jornalistas entrarem no país, no entanto, esse movimento é estritamente controlado pelo Ministério da Informação, o que tem levado muitos jornalistas e entrarem na Síria por vias ilegais.
Nos últimos meses, muitos estrangeiros têm entrado, com a ajuda de contrabandistas, através do Líbano e da Turquia.
Marie Colvin, natural do estado de Nova Iorque, era uma correspondente de guerra veterana.
Tinha cerca de 50 anos e trabalhava como correspondente do Sunday Times há duas décadas.
O corpo foi imediatamente reconhecido devido a uma pala preta que Colvin usava sobre o olho esquerdo desde 2001, quando cobriu os conflitos do Sri Lanka.
Remi Ochlik era um fotojornalista premiado, que esteve presente em vários acontecimentos da Primavera árabe.
No seu trabalho destaca-se também a cobertura do golpe de Estado do Haiti, em 2004.
SOL