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Estudos para salvar demônio da Tasmânia da extinção avançam na Austrália

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Câncer facial está colocando em risco a população do mamífero australiano

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Doença do diabo: em algumas regiões da Austrália, um tipo de câncer facial matou até 90% dos diabos da Tasmânia (Thinkstock)


O demônio da Tasmânia (Sarcophilus laniarius), animal marsupial típico do sul da Austrália, está correndo grande risco de extinção devido a um tumor cancerígeno facial que atinge apenas esta espécie. Pesquisas recentes realizadas por especialistas australianos, porém, podem salvar o animal.

Segundo estimativas, 70% dos demônios da Tasmânia morrem antes dos 18 meses de vida. O câncer é de um tipo raro, contagioso. Ele é contraído em brigas com animais infectados e provoca o surgimento de tumores na boca que aumentam de tamanho até impedir o animal de comer. Por isso, o mamífero foi incluído na listagem de animais em perigo de extinção.


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TUMOR FACIAL
A doença que têm devastado a população de demônios da Tasmânia foi detectada pela primeira vez em 1996. Cinco anos depois, cerca de 15% da espécie australiana já havia sido atingida, o que levou os pesquisadores ao diagnóstico de um tumor canceroso, contagioso e mortal. A transmissão ocorre pela transferência de células vivas de câncer por um simples contato, levando o animal à morte de 12 a 18 meses. Estima-se que, desde a descoberta da doença, a população de demônios da Tasmânia tenha diminuído entre 70% e 90%.
A doença passou então a ser analisada por uma equipe de especialistas liderada pela bióloga Janine Deakin, da Universidade Nacional Australiana. A pesquisadora comparou o genoma de um demônio da Tasmânia saudável com o de outro afetado pela doença contagiosa. O resultado concluiu que "o tipo de tumor contraído pelos exemplares de diabo da Tasmânia é geneticamente muito estável."

Os tumores que atingem o marsupial evoluíram lentamente e variaram muito pouco desde seu surgimento. "É algo raro, já que geralmente o câncer em humanos evolui rapidamente e há grandes diferenças entre o tumor original e a metástase", explicou Deakin. O próximo passo dos cientistas é entender a origem e as causas da doença, para tentar salvar o mamífero da extinção.
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