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Carlos Cruz diz que não vai ceder 'um milímetro' na defesa da sua inocência
O ex-apresentador de televisão Carlos Cruz, hoje condenado pela Relação de Lisboa a seis anos de prisão no âmbito do processo Casa Pia, garantiu que não vai «ceder um milímetro» na luta pela sua inocência.
«Não vou ceder um milímetro em relação à luta pela defesa da minha inocência. Faço-o por mim e também por todos os portugueses que não merecem viver com uma justiça que actua assim», afirma Carlos Cruz, numa declaração enviada à agência Lusa em reacção ao acórdão proferido pelo Tribunal da Relação.
Fonte ligada à defesa do ex-apresentador de televisão adiantou à Lusa que este vai recorrer da decisão da Relação de Lisboa para o Tribunal Constitucional.
Na nota envida à Lusa, Carlos Cruz manifesta espanto com o facto de a Relação mandar repetir o julgamento relativamente aos alegados abusos sexuais na casa de Elvas, propriedade de Gertrudes Nunes, mas confirmar a sua condenação por crimes num apartamento da Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, onde garante nunca ter estado.
«Não sei como é possível dissociar estas duas situações», sublinha, garantindo: «No meu julgamento sobre Elvas continuarei a demonstrar que este processo é um embuste e que o conjunto de acusações contra mim formuladas não passa de uma invenção».
«Não aceito uma justiça que funciona com base numa mera ressonância, coisa que ninguém sabe o que é, e que condena sem qualquer prova», conclui.
Carlos Cruz, que tinha sido condenado em Setembro de 2010 pelo tribunal de primeira instância a uma pena de prisão efectiva de sete anos, por três crimes de abuso sexual de menores, viu hoje a Relação de Lisboa baixar a pena para seis anos por dois crimes de abuso sexual de menores e mandar repetir o julgamento relativamente aos factos de Elvas, onde é alvo de uma acusação pelo mesmo crime, mas na pessoa de outro alegado ofendido.
Lusa/SOL
O ex-apresentador de televisão Carlos Cruz, hoje condenado pela Relação de Lisboa a seis anos de prisão no âmbito do processo Casa Pia, garantiu que não vai «ceder um milímetro» na luta pela sua inocência.
«Não vou ceder um milímetro em relação à luta pela defesa da minha inocência. Faço-o por mim e também por todos os portugueses que não merecem viver com uma justiça que actua assim», afirma Carlos Cruz, numa declaração enviada à agência Lusa em reacção ao acórdão proferido pelo Tribunal da Relação.
Fonte ligada à defesa do ex-apresentador de televisão adiantou à Lusa que este vai recorrer da decisão da Relação de Lisboa para o Tribunal Constitucional.
Na nota envida à Lusa, Carlos Cruz manifesta espanto com o facto de a Relação mandar repetir o julgamento relativamente aos alegados abusos sexuais na casa de Elvas, propriedade de Gertrudes Nunes, mas confirmar a sua condenação por crimes num apartamento da Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, onde garante nunca ter estado.
«Não sei como é possível dissociar estas duas situações», sublinha, garantindo: «No meu julgamento sobre Elvas continuarei a demonstrar que este processo é um embuste e que o conjunto de acusações contra mim formuladas não passa de uma invenção».
«Não aceito uma justiça que funciona com base numa mera ressonância, coisa que ninguém sabe o que é, e que condena sem qualquer prova», conclui.
Carlos Cruz, que tinha sido condenado em Setembro de 2010 pelo tribunal de primeira instância a uma pena de prisão efectiva de sete anos, por três crimes de abuso sexual de menores, viu hoje a Relação de Lisboa baixar a pena para seis anos por dois crimes de abuso sexual de menores e mandar repetir o julgamento relativamente aos factos de Elvas, onde é alvo de uma acusação pelo mesmo crime, mas na pessoa de outro alegado ofendido.
Lusa/SOL