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IGAI vai averiguar actuação da PSP no caso do homicida de Beja

florindo

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Out 11, 2006
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IGAI vai averiguar actuação da PSP no caso do homicida de Beja


Os agentes da PSP que foram alertados para o súbito desaparecimento de Benvinda, de Cátia e da pequena Maria correm o risco de vir a ser punidos disciplinarmente.

A Inspecção-Geral da Administração Interna adiantou ao SOL que está a avaliar o assunto e que «tomará as providências necessárias».

Em causa estão alegadas falhas na avaliação de risco no momento em que Pedro Rodrigues, namorado de Cátia, avisou a Polícia de que há vários dias não conseguia contactar nenhuma das três.

Depois de confirmar que nenhum familiar sabia da família, o motorista da Carris procurou ajuda em duas esquadras da PSP, em Lisboa. Só que os agentes terão encarado a situação como se de uma simples zanga de namorados se tratasse, acreditando na versão do homicida.

Na primeira esquadra, os polícias ainda se deslocaram ao hotel onde Pedro já tinha encontrado Francisco, mas não comprovaram a versão do ex-bancário – que alegou que a família estava bem, em casa de outros familiares – nem tão-pouco o efectivo paradeiro das vítimas, que naquela altura já estavam mortas.

No dia seguinte, Pedro foi a outra esquadra, mas «ainda foi pior», segundo descreveu numa entrevista à RTP.

Dessa vez, os agentes limitaram-se a confirmar a diligência já feita pelos colegas, sugerindo ao jovem que se afastasse porque a família em questão era problemática.

Questionada pelo SOL, a Direcção Nacional da PSP não esclareceu se vai abrir um inquérito para averiguar a conduta dos agentes, nem explicou quais os procedimentos adoptados pela instituição sempre que é confrontada com casos de desaparecimento.

Pedro, que continua de baixa médica, recusa para já voltar a falar do assunto. «Não tenho mais nada para dizer. As pontas [da história] que ficaram soltas morreram naquele dia», respondeu ao SOL.


SOL
 
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