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Agricultura: Seca destrói culturas de sequeiro e pastagens

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RoterTeufel

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Agricultura: Seca destrói culturas de sequeiro e pastagens
Prejuízo de 30 milhões


Ribeiras secas, pastagens comprometidas e sementeiras destruídas pela ausência de chuva e fortes geadas. Este é o cenário de seca nos campos agrícolas do Alentejo, que já levou à perda de mais de 100 mil hectares de culturas de sequeiro, como o trigo, cevada e aveia. Os agricultores apontam para prejuízos de 30 milhões. Os dias de sol vão continuar prevendo-se que chova no Litoral, entre 3 e 6.

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"As culturas de Outono e Inverno estão irremediavelmente perdidas, com prejuízos brutais para os agricultores que gastaram 300€ por cada um dos 100 mil hectares destruídos", disse ao CM Bernardo Albino, da Associação Nac. dos Produtores de Cereais.

O responsável frisa que as situações mais complicadas desta seca, cujos prejuízos afectam, sobretudo, os agricultores do Alto Alentejo, estão a ser alvo de um levantamento para um relatório a entregar em Bruxelas, segundo revelou a ministra da Agricultura, Assunção Cristas.

"O distrito de Beja tem menos prejuízos", referiu Bernardo Albino, que tem esperança na recuperação de algumas culturas "caso chova nos próximos dias".

Mas os efeitos da seca estão também a desesperar os produtores pecuários, que mantêm bem viva a memória da seca devastadora de 2005, que levou à morte de centenas de animais. Sem pastagens, os proprietários das explorações já alimentam o gado à mão com rações e palha – que devido à procura disparou o preço por quilo em 40%.

"Os recurso hídricos estão baixos. As pastagens acabaram. Estamos próximos da calamidade", diz Carpinteiro Albino, do agrupamento Carnalentejana que agrupa 150 produtores de bovinos de raça alentejana.


C.da Manha
 
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