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União Europeia adopta novas sanções contra Damasco
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia ião endurecer hoje as sanções contra Damasco para pressionar o regime sírio liderado por Bashar al-Assad a parar a repressão e a deixar o poder.
Enquanto a Síria dominará a reunião de hoje dedicada a política externa, na terça-feira, no Conselho de Assuntos Gerais, o destaque será uma decisão dos 27 sobre a concessão à Sérvia do estatuto de candidata à adesão ao bloco europeu
Relativamente à Síria, o novo pacote de sanções que os chefes de diplomacia europeus deverão oficializar hoje abrangerá sete ministros, o Banco Central, o comércio de metais preciosos e os voos de carga, pretendendo desde modo a UE 'secar' as vias de financiamento do regime, que já é alvo de um embargo às importações de petróleo.
Os 27 continuarão a autorizar voos de passageiros e mistos, de modo a permitir aos cidadãos europeus que estejam na Síria a regressar aos seus países de origem.
Os chefes de diplomacia europeus deverão ainda estudar hoje formas possíveis de fazer chegar ajuda humanitária à população síria, designadamente através de corredores humanitários, assim como um possível apoio à oposição ao regime, uma questão complicada dado a falta de estruturação da mesma.
Na terça-feira, as atenções estarão viradas para o alargamento, com a mais que provável luz verde da União à concessão do estatuto de candidata à adesão à Sérvia, face aos progressos registados no 'diálogo' entre Belgrado e Pristina, que alguns Estados-membros reclamavam como elemento essencial para darem o seu aval.
Após meses de conversações, e de muita tensão, incluindo confrontos violentos na zona fronteiriça, sérvios e kosovares atingiram finalmente, na passada sexta-feira, um acordo de cooperação regional, bem como de gestão concertada dos postos fronteiriços, que deverá ser suficiente para dissipar as reservas que alguns Estados-membros da União Europeia ainda tinham em conceder a Belgrado o estatuto de candidato à adesão.
Nos últimos dias, multiplicaram-se as vozes em defesa da candidatura da Sérvia, que recebeu designadamente o apoio expresso de França, Itália, Áustria e mesmo da Alemanha, um dos países que reclamavam uma normalização das relações entre Belgrado e Pristina para conceder o seu aval, que já foi dado na prática numa visita do chefe da diplomacia alemã, Guido Westerwelle, à capital sérvia, na passada quinta-feira.
Portugal tem sido um dos grandes defensores da atribuição do estatuto de candidato à Sérvia, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, a insistir, em diversas intervenções, na importância da integração europeia da Sérvia para uma estabilidade duradoura nos Balcãs.
Lusa/SOL
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia ião endurecer hoje as sanções contra Damasco para pressionar o regime sírio liderado por Bashar al-Assad a parar a repressão e a deixar o poder.
Enquanto a Síria dominará a reunião de hoje dedicada a política externa, na terça-feira, no Conselho de Assuntos Gerais, o destaque será uma decisão dos 27 sobre a concessão à Sérvia do estatuto de candidata à adesão ao bloco europeu
Relativamente à Síria, o novo pacote de sanções que os chefes de diplomacia europeus deverão oficializar hoje abrangerá sete ministros, o Banco Central, o comércio de metais preciosos e os voos de carga, pretendendo desde modo a UE 'secar' as vias de financiamento do regime, que já é alvo de um embargo às importações de petróleo.
Os 27 continuarão a autorizar voos de passageiros e mistos, de modo a permitir aos cidadãos europeus que estejam na Síria a regressar aos seus países de origem.
Os chefes de diplomacia europeus deverão ainda estudar hoje formas possíveis de fazer chegar ajuda humanitária à população síria, designadamente através de corredores humanitários, assim como um possível apoio à oposição ao regime, uma questão complicada dado a falta de estruturação da mesma.
Na terça-feira, as atenções estarão viradas para o alargamento, com a mais que provável luz verde da União à concessão do estatuto de candidata à adesão à Sérvia, face aos progressos registados no 'diálogo' entre Belgrado e Pristina, que alguns Estados-membros reclamavam como elemento essencial para darem o seu aval.
Após meses de conversações, e de muita tensão, incluindo confrontos violentos na zona fronteiriça, sérvios e kosovares atingiram finalmente, na passada sexta-feira, um acordo de cooperação regional, bem como de gestão concertada dos postos fronteiriços, que deverá ser suficiente para dissipar as reservas que alguns Estados-membros da União Europeia ainda tinham em conceder a Belgrado o estatuto de candidato à adesão.
Nos últimos dias, multiplicaram-se as vozes em defesa da candidatura da Sérvia, que recebeu designadamente o apoio expresso de França, Itália, Áustria e mesmo da Alemanha, um dos países que reclamavam uma normalização das relações entre Belgrado e Pristina para conceder o seu aval, que já foi dado na prática numa visita do chefe da diplomacia alemã, Guido Westerwelle, à capital sérvia, na passada quinta-feira.
Portugal tem sido um dos grandes defensores da atribuição do estatuto de candidato à Sérvia, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, a insistir, em diversas intervenções, na importância da integração europeia da Sérvia para uma estabilidade duradoura nos Balcãs.
Lusa/SOL