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Beja: Família Esperança planeava sair do país

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Beja: Família Esperança planeava sair do país


Benvinda Esperança e o marido planeavam mudar de cidade e até falavam em abandonar o país.

«A Benvida dizia-me: um dia chegas aqui de manhã e já não me vês» – contou ao SOL uma amiga da empresária.

«O negócio não corria bem e eles estavam à procura de outras oportunidades de negócio», acrescenta.

Há mais de um ano, de resto, que a casa estava à venda mas, segundo o SOL apurou, a vivenda não tinha registada qualquer penhora, mas apenas duas hipotecas, fruto de três empréstimos contraídos pelo casal, num montante superior a 200 mil euros.

Agora, duas semanas depois do triplo homicídio, seguido de suicídio, o anúncio foi entretanto retirado pela imobiliária. E a casa continua fechada.

Nos próximos dias, os irmãos de Benvinda deverão mandar limpar a habitação e só depois se decidirá o futuro deste e dos outros bens do casal. «Deverá ser um dos sobrinhos da Benvinda a tratar de tudo», adianta outra amiga da família, referindo-se a Manuel Zambujo.

Era a ele que Benvinda recorria para controlar o comportamento extravagante do marido por causa do consumo excessivo de álcool – um vício que terá nascido com a experiência de guerra que Francisco teve na Guiné, de onde trouxe a catana com que assassinou a família.

As sessões espíritas que o homicida frequentava há vários meses, num centro espírita em Sines, também não resolveram o problema. «O espiritismo não o ajudou, pelo contrário, só piorou», conta outra amiga íntima da família.

Consciente da dependência do marido – portador de depressão crónica –, Benvinda sabia que tinha de procurar ajuda médica, como aliás aconselharam os psiquiatras que assinaram a perícia realizada no ano em que foi preso.

Testes de paternidade não vão ser feitos

Entretanto, o Ministério Público (MP) já dispensou a realização do teste de paternidade que tinha sido pedido ao Instituto de Medicina Legal para averiguar a paternidade de Maria, neta de Francisco –como noticicou o SOL em primeira mão.

Perante as suspeitas de a criança, de quatro anos, ser fruto de uma relação incestuosa entre o homicida e a filha, de 28 anos, as autoridades preparavam-se para realizar um exame de ADN para saber se Francisco era de facto o pai biológico de Maria.

Mas como o ex-bancário se suicidou entretanto na prisão, o tribunal não avançará com esta diligência. O inquérito deverá ser arquivado em breve.


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