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Detidas 12 pessoas na maior apreensão de sempre de cobre e chumbo

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Detidas 12 pessoas na maior apreensão de sempre de cobre e chumbo


A PSP deteve 12 suspeitos do furto de cobre e chumbo em estaleiros de obras da Portugal Telecom e apreendeu quase 26 toneladas daqueles materiais, a maior apreensão registada até agora, disse hoje à agência Lusa fonte da polícia.

Na investigação realizada nos últimos três meses por uma equipa de investigação especializada no furto de metais não preciosos da Divisão de Investigação Criminal (DIC) foram detidos, nas zonas de Lisboa e de Castelo Branco, dois grupos, um composto por três suspeitos da América do Sul e um de África, e outro por oito, todos da América do Sul.

De acordo com a PSP, «os suspeitos trabalhavam como subempreiteiros para uma empresa de obras públicas e aproveitavam-se do facto de possuírem informação privilegiada dos locais onde se encontravam os cabos de chumbo/cobre no solo, que não estavam em uso, para os furtar, cortando-os durante as intervenções lícitas e deixando-os nos locais de obra».

«Posteriormente regressavam aos locais onde tinham deixado os cabos cortados, abriam as condutas subterrâneas, depois de previamente terem sinalizado a actividade às obras, e utilizando coletes reflectores com a indicação da empresa para quem trabalhavam, dando aparência de trabalhos regulares, para se apropriarem dos cabos», explicou a fonte da PSP.

Após engatarem o cabo à retaguarda de uma viatura ligeira de mercadorias de caixa aberta, os indivíduos puxavam-no para o exterior e deslocavam-se a duas empresas de reciclagem de sucatas e desperdícios metálicos, instaladas nos concelhos de Sintra e Cascais, onde vendiam os resíduos.

A mesma fonte salienta que numa das obras foram furtados 200 metros de cabo de chumbo/cobre da rede de comunicações de uma Unidade Militar, cuja reposição orça o valor aproximado de 7600 euros, deixando «inoperacionais os circuitos de reserva ao circuito de fibra óptica e colocando em risco as comunicações e transmissões militares, bem como os equipamentos da unidade».

No âmbito da investigação, foram realizadas buscas não domiciliárias nos distritos de Lisboa e Castelo Branco, em colaboração com o Departamento de Investigação e Acção penal (DIAP) de Lisboa e com o apoio da Comissão do Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, do Ministério do Ambiente e de um técnico de telecomunicações da PT.

Destas operações policiais resultou a apreensão de 25,988 toneladas de cabos de chumbo/cobre, viaturas ligeiras de mercadorias de caixa aberta, 10 coletes reflectores, seis sinais de trânsito, um machado, uma guilhotina e vária ferramenta para a prática dos roubos, tendo sido constituídos 12 arguidos por furto e dois por receptação.


Lusa/SOL
 
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