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Brasil investiga 44 empresas suspeitas de cartel

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O Ministério da Justiça brasileiro investiga 44 empresas suspeitas de formarem cartéis para a venda de televisores, computadores e componentes electrónicos entre 1998 e 2009, aumentando os preços até 20 por cento. Em todos os casos os cartéis são mundiais e realizaram as vendas para centenas de países, incluindo o Brasil, estando entre as empresas multinacionais investigadas as japonesas NEC, Sony e Epson, a holandesa Philips e as sul-coreanas LG e Samsung, além de outras asiáticas.
Algumas das empresas figuram em mais do que um processo aberto pela Secretaria de Direito Económico, subordinada ao ministério. Se forem condenadas, podem ter de pagar multas que variam entre um e 30 por cento da facturação.

Os cartéis investigados teriam mantido contacto para ajustar os preços no mercado, trocado informações para coordenar níveis de preços, reduzido a oferta de produtos e alocado clientes na venda de produtos, como leitores de CD-ROM, ecrãs e cinescópios.
Já foram abertos processos semelhantes contra os cartéis em países como Canadá, Hungria e Estados Unidos, bem como pela Comissão Europeia. As empresas que se sentiram prejudicadas pela prática também podem pedir indemnizações.
Questionadas pela agência Lusa por telefone, as assessorias de imprensa da NEC, da Philips, da Sony e da Samsung não se manifestaram até o momento. Consultada por e-mail, a LG não respondeu.
A Epson afirma, com informações do seu balanço de 2011, que transferiu parte de seus negócios relativos a monitores de computadores e televisores para o Grupo Sony em Abril de 2010 e que encerrou a fabricação desse tipo de produto em Dezembro do mesmo ano.

Lusa/SOL

 
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