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Homem mata irmão do padrasto por não haver canja para jantar

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Homem mata irmão do padrasto por não haver canja para jantar


As alegações finais do caso do homem, acusado pelo Ministério Público (MP), de ter matado o irmão do padrasto, na sequência de uma discussão desencadeada por não haver canja para o jantar, decorrem na quinta-feira.

No despacho de acusação, a que a Agência Lusa teve acesso, na noite de 20 de Agosto os dois indivíduos encontravam-se na cozinha da casa em Marinhais, quando a vítima exclamou: «não há canja para o jantar!».

Tais palavras geraram uma discussão, tendo a mãe do agressor impedido que a vítima caísse na lareira acesa, depois de «empurrado» pelo arguido.

O agredido dirigiu-se para o pátio da habitação, dizendo que se ia embora e que não estava para aturar uma coisa daquelas.

Enquanto a mãe do arguido tentava acalmar a vítima, o seu filho, de 30 anos, apareceu com uma faca de «doze centímetros de comprimento de lâmina» e esfaqueou-o em três zonas do corpo.

Acto contínuo, o agressor «empurrou» o irmão do padrasto para dentro de uma piscina de borracha com água pelos joelhos.

Na sequência das agressões, a vítima sofreu «feridas perfurantes e cortantes» na base do pescoço, com cerca de dois centímetros, e no abdómen, tendo sido ainda atingida no dedo de uma mão.

Segundo o MP, as lesões torácicas «provocaram a morte» de Jacinto Gomes Bernardo, que veio a ocorrer a 26 de Setembro no Hospital Distrital de Santarém, onde esteve internado cerca de um mês.

Para a acusação, o arguido «previu, quis e conseguiu empurrar» a vítima para o interior da lareira acesa, com o propósito de «provocar a queda deste no lume», o que só não conseguiu porque a sua mãe o impediu.

Além disso, defende o MP, o agressor «previu, quis e conseguiu espetar uma faca no pescoço, no abdómen e no dedo» de Jacinto Gomes Bernardo, bem como «empurrá-lo para o interior da piscina», tendo o arguido «agido sempre com o propósito de causar a morte» da vítima.

Para a acusação, ao espetar uma faca com aquelas características, naquelas regiões do corpo, o homem de 30 anos «sabia que tais actos eram os adequados para atingir um órgão vital e provocar a morte» do irmão do seu padrasto, o que veio a «conseguir».

O arguido está acusado pelo Ministério Público pela prática de um crime de homicídio, na forma consumada, punível com pena de prisão de oito a 16 anos.

Em sede de interrogatório, o arguido, que aguarda a decisão do tribunal em prisão preventiva, declarou que «não era nenhum assassino».

As alegações finais estão agendadas para quinta-feira, às 13:30, no Tribunal de Benavente.


Lusa/SOL
 
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